Executivo em almoço convívio para dar “um sinal de confiança” à restauração tomarense

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Segunda-feira, 18 de maio. O país entrou na segunda fase do desconfinamento , neste dia, muitos restaurantes voltaram a abrir as suas portas, embora com novas e apertadas regras no que concerne à higiene e segurança.
Como gesto de apoio e confiança na retoma da atividade presencial dos restaurantes, que o munícipio considera como “espaços comerciais de grande importância para a economia do concelho”, elementos da Câmara de Tomar e o Presidente da Assembleia Municipal reuniram-se num almoço convívio, a que
se juntou a comunicação social. O ponto de encontro foi o Restaurante “O Tabuleiro”, na Rua Serpa Pinto (Corredoura).
Todos os presentes, cerca de 15 elementos, entraram de máscara e higienizaram as mãos à entrada. As mesas estavam espaçadas e sem toalhas colocadas e cada conjunto de mesas levou 3 pessoas, mantendo-se o distanciamento entre lugares. Os funcionários atenderam de máscara e a ementa foi consultada digitalmente, através da leitura do QR CODE. Cada
pessoa escolheu o que quis da carta e o almoço decorreu normalmente, com a qualidade a que este restaurante de Tomar já habitou os tomarenses.

No final da refeição, Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, mostrou-se confiante que as medidas de segurança não serão obstáculo referindo que “os tomarenses têm-se adaptado às novas circunstâncias”.

A presidente da Câmara adiantou que, para além da medida já aprovada de não cobrança até ao fim do ano de taxa de ocupação de espaço público, como medida de distanciamento, será ainda autorizada a ampliação de esplanadas desde que cumpridos os direitos de terceiros.


Isenção de taxas relativas a esplanadas até ao final do ano
“Quisemos marcar este dia, 18 de maio, dia em que os restaurantes abrem portas como um sinal de confiança e de que estamos ao lado dos empresários”, disse Anabela Freitas, realçando que “chegou o tempo de começar a apoiar a economia local”, quer seja o comércio que abriu há 15 dias,
quer seja a restauração, quer seja o turismo. “Está nas mãos de cada um de nós, do mercado interno, ajudar os nossos empresários, que temos confiança em ir almoçar e em passear pela cidade de Tomar”, disse.

A autarca convidou todos a virem almoçar ou jantar fora, embora com regras, sendo que o convívio é igualmente possível. Em relação a medidas que possam, de certo modo, compensar o facto da lotação dos restaurantes ser drasticamente reduzida, Anabela Freitas disse que foi deliberada a isenção das taxas de esplanadas até ao final do ano. “Deliberamos não cobrar esplanadas até ao final do ano e todos os empresários podem ampliar as suas esplanadas
para poderem cumprir as normas de distanciamento”, disse.
Fernando Simões, gerente de “O Tabuleiro”, explicou que estava fechado desde o dia 14 de março e confessa que na noite anterior estava tão ansioso como na altura da Festa dos Tabuleiros, em que a cidade recebe milhares de
turistas.


“Tracei que este ano é o ano da sobrevivência. Se nós, este ano, conseguiremos sobreviver, todos unidos, vamos conseguir superar este ano difícil”, disse o empresário, referindo que teve que fazer alguns ajustes nas suas duas salas e organização de trabalho. “Temos 10 funcionários que mantivemos, temos um turno de almoço e outro para o jantar. Houve uma redução de 94 para 47 lugares…mas há outros factores”, disse.

Em relação a outras mudanças, nota para o distanciamento de 2 metros entre as mesas, não se verem elementos decorativos e a ementa que deixou de existir em papel e agora é acedida através de telemóvel ou tablet. O uso obrigatório de máscara e o horário, que determina que encerrem às 23 horas.

Uma nova realidade, um mundo novo na restauração, quer para quem vai, quer para quem recebe e que nos convida à capacidade de readaptação.

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