Já há data para o novo leilão da Fábrica do Prado: dia 12 de março depois de o anterior – tal como noticiámos – ter sido suspenso devido a uma guerra entre leiloeiras. Vai ser a leiloeira LeiloSeabra a avançar novamente com o leilão, mantendo o valor base de 2
milhões e 750 mil euros, um valor mais baixo do que na primeira tentativa de venda, através da leiloeira Domus Legis, que era de 3 milhões e 60 mil euros. Até agora a proposta mais alta é
de 1 milhão e 770 mil euros.
O leilão, que abrange os bens imóveis e móveis distribuídos por 194 lotes, realiza-se pelas 15 horas na própria fábrica, situada a cerca de seis quilómetros de Tomar.
Os bens imóveis são compostos por uma parte urbana – edifícios destinados a fabricação, oficinas, armazéns, arrecadações, escritórios, refeitório, posto médico, capela, com área
coberta de 25.465,00 m2, e logradouro com área de 31.215 m2 – e a parte rústica composta por terra de pastagem, oliveiras, cultura arvense de regadio de terreno estéril, mato, mata,
pinhal, eucaliptal, cultura arvense, construções rurais, leito de curso de água, com área de 54.910 m2.
A fábrica de papel do Prado parou de laborar no dia 30 de junho de 2017, depois de mais de 200 anos de funcionamento. Deixou no desemprego mais de 70 trabalhadores.