Rui Pascoal, é empresário, mas dedicou a maior parte da sua vida profissional à área social. Tomou posse, a 6 de janeiro, como presidente da direção do Centro de Assistência Social de Tomar (CAST), uma das maiores e mais antigas instituições de solidariedade do concelho de Tomar. Em entrevista ao Jornal “Cidade de Tomar” faz um balanço dos primeiros tempos à frente dos destinos desta instituição, referindo que a principal aposta deste mandato passa por voltar a consolidar o equilíbrio financeiro da instituição.
Como é que chegou a presidente da direção do CAST?
Neste momento, a minha atividade principal é empresário. Mas trabalhei na área social na maior parte da minha vida profissional. Fui funcionário do CRIFZ – Centro de Reabilitação e Integração de Ferreira do Zêzere alguns anos, mas em 2010 candidatei-me a funcionário do CAST, entrei e desempenhei as minhas funções durante quase 12 anos, como responsável pela área administrativa e financeira. Em setembro do ano passado, e fruto da análise que um grupo de sócios vinha a fazer e a colocar nas assembleias gerais, surgiu este desafio de me candidatar – se bem que eu não gosto de uma abordagem unipessoal, acho que este foi um projeto abraçado por um conjunto muito alargado de pessoas e a prova que assim foi, é que estamos a trabalhar em equipa na instituição enquanto direção. Candidatamo-nos e, de facto, as pessoas manifestaram vontade em alterar o estado de coisas naquele momento. As eleições foram a 27 de dezembro e, num total de 121 votos, foram-nos atribuídos 82 votos.
Tomaram posse no dia 6 de janeiro. Como é que encontraram a instituição?
Eu tinha uma noção aproximada daquilo que era o estado da instituição. Não só porque fui funcionário da instituição até 2021, mas também porque continuei a participar de forma ativa nas assembleias gerais, enquanto sócio, e também pelo que nos chegava através de antigos colegas de trabalho, funcionários do CAST. E o resultado da votação é essa manifestação, vontade de mudar, porque um resultado que não deixa qualquer margem de dúvidas relativamente ao que o que os sócios que votaram queriam para a instituição.
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