A Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Hospital de Tomar assinalou no passado sábado, 22 de junho, 30 anos de existência com a realização de mais um encontro, valorizando os que dão de si para ajudar quem mais precisa e reforçando “que quem quer dar sangue tem que encontrar a porta aberta” para o fazer.
A sessão solene decorreu no auditório da escola Jácome Ratton, seguida de um almoço-convívio entre os participantes. Joaquim Palricas, presidente da Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Hospital de Tomar, salientou que a dádiva de sangue é crucial para os sistemas de saúde de todo o mundo já que o sangue não pode ser fabricado artificialmente, necessitando por isso de ser constantemente reposto. Sem a generosidade dos dadores de sangue, certamente que muitas pessoas não tinham acesso a este tratamento tão necessário para sobreviver”.
Atualmente, apenas é possível, no Hospital de Tomar, efetuar dádiva de sangue em três dias em seis meses do ano, o que levou a uma diminuição de dádivas em 252 unidades. Mesmo assim, no último ano, foram recolhidas pela Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Hospital de Tomar 1793 dádivas de sangue.
O responsável alertou que a dádiva de sangue “é um gesto empático e compassivo para com a comunidade, sem qualquer retorno financeiro para o dador”, e com um impacto enorme na vida das pessoas. Por isso, aproveitou esta ocasião para sublinhar que: “tudo perde o sentido se os dadores se apresentarem no posto de colheita, seja ele onde for, e não encontrar quem os acolha e à sua dádiva. Porque não há recursos, porque o número de inscritos não satisfaz o padrão, porque falta pessoal, porque não se vai a esse local ou por qualquer outra razão. Quando isto acontece, algo está a falhar”.
– Notícia desenvolvida na próxima edição semanal