De 3 a 12 de novembro, todos os caminhos vão dar à Golegã, que se transforma no mais importante palco mundial do cavalo.
A Feira Nacional do Cavalo (criada em 1972), também Feira Internacional do Cavalo Lusitano, será ponto de encontro e reencontro dos mais importantes criadores nacionais e internacionais de diversas raças equestres, com especial enfoque no Cavalo Lusitano.
A cultura tradicional portuguesa estará também em destaque, com a secular Feira de São Martinho (criada em 1571) a fazer as delícias dos visitantes de todo o mundo.
A Rádio Cidade de Tomar falou com o autarca da Golegã, António Camilo, o qual revelou que este ano “as novidades são várias, não só a nível equestre em que vamos ter vários espetáculos, nomeadamente, um espetáculo da Escola Portuguesa de Arte Equestre em conjunto com a Escola de Córdoba (Espanha), como a outros níveis, exemplo da transmissão em streaming do evento, nos locais icónicos da feira, como o Largo do Arneiro, de forma a mostrar ao mundo a excelência que nos carateriza”, disse.
António Camilo referiu-se ainda à segurança, quer das pessoas, quer dos cavalos. “Estamos a viver um momento de múltiplas turbulências e queremos transmitir uma mensagem de confiança às pessoas. Teremos patrulhas veterinárias na rua para controlo de identidade e dos cavalos, devolvendo à feira a dignidade merecida”, referiu.
Segundo o autarca, “as pessoas que vão fiscalizar serão exigentes, intransigentes perante o incumprimento das regras. Estão previstas duras sanções para os transgressores”.
Outra das novidades é o regresso dos campinos ao programa da feira, com a criação do Prémio Carreira Campino e o Prémio Carlos Relvas, que irá homenagear os cavaleiros tauromáquicos de alternativa. Neste âmbito, será homenageada uma pessoa que completou, este ano, 97 anos, 90 anos de feira e 74 anos de alternativa. O estacionamento na Feira da Golegã é uma das dificuldades, no entanto, segundo o autarca, apostar num grande espaço de estacionamento para dez dias, será difícil. A alternativa tem sido, segundo o mesmo, a sensibilização das pessoas que têm terrenos muito perto da vila, para que possam disponibilizar esses espaços para estacionamento, tendo assegurado que não vão pagar qualquer tipo de licença para este efeito.(…)
Notícia completa na edição impressa de 3 de novembro.