O número de viagens de turismo doméstico na China ascendeu este ano a 826 milhões, um aumento de 4,1 por cento em relação a 2019 – ou seja, antes da pandemia. As receitas deste sector totalizaram 753,43 mil milhões de yuans (cerca de 100 mil milhões de euros), um aumento de 1,5 por cento em relação a 2019. As receitas de bilheteira dos cinemas ultrapassaram os 2,73 mil milhões de yuans (cerca de 308 milhões de euros).
Durante o feriado do Festival do Meio Outono e do Dia Nacional, que agora terminou, o mercado de consumo da China mostrou-se próspero.
Isso mesmo foi sublinhado pela imprensa, tendo, por exemplo, o jornal alemão Frankfurter Allgemeine referido que o boom do turismo é um sinal da recuperação da economia chinesa.
O Ministério do Comércio da China divulgou um comunicado no passado dia 6, afirmando que nas mini-férias de oito dias para celebração do Dia Nacional deste ano, o mercado de consumo da China demonstrou grande dinamismo, apresentando um crescimento estável e rápido em vendas. Segundo os analistas, a razão pela qual o referido mercado mostrou grande vitalidade é que, por um lado, a procura por viagens e compras, que havia sido afetada pela pandemia de Covid-19, deixou de ter entraves. Por outro lado, os governos de todos os níveis da China lançaram uma série de medidas para incentivar o consumo e estimular as compras.
Atualmente, a recuperação económica mundial é débil, o ambiente externo é mais complexo e severo, enquanto a economia da China, que continua a recuperar, mostra resiliência e vitalidade. No primeiro semestre deste ano, o PIB da China registou um crescimento anual de 5,5 por cento relativamente ao ano anterior, mantendo uma posição de liderança entre as principais economias do mundo.
Especialmente desde agosto deste ano – por força de uma série de iniciativas políticas para expandir a procura interna, aumentar a confiança e prevenir riscos –, a produção dos sectores industrial e dos serviços da China acelerou, a procura interna continuou a expandir-se e a economia nacional recuperou.
O site do jornal americano “Wall Street Journal” informou, recentemente, que, na Europa e nos Estados Unidos, os aumentos das taxas de juro colocam os consumidores e as empresas numa situação difícil.
Num contexto em que a dinâmica do crescimento económico mundial é insuficiente, a economia chinesa continuará a impulsionar a recuperação económica mundial com uma forte resistência. Isso também fará com que se calem as vozes negativas que se manifestam sobre economia chinesa.
(Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China)