Daniel Nunes e André Gaspar são os nadadores salvadores de serviço na Piscina Municipal Vasco Jacob neste dia em que o jornal “Cidade de Tomar” foi saber das dificuldades de quem exerce estas funções de vigilância permanente, onde é comum dizer-se que “todo o cuidado é pouco”. Neste dia, a atividade da “Junt´Anima” levou à piscina cerca de 60 crianças numa comum esfuziante algaraviada, nadadores salvadores atentos aos perigos que as brincadeiras podem provocar. Durante a semana, em especial nas manhãs, são frequentes os grupos de crianças em períodos de férias organizadas por associações e a atividades de tempos livres. Dão exemplo de que no período do estágio de judo chegaram a frequentar a piscina em simultâneo cerca de 150 atletas.
Daí que as principais preocupações expressas pelos nadadores salvadores sejam os cuidados na prevenção e a consciência da grande responsabilidade relativa a todos os utilizadores que se deslocam à piscina com a intenção de usufruírem de um tempo de lazer e banhos refrescantes, em especial nos dias de calor intenso.
Como atividade acrescida, receberam cursos de primeiros socorros sendo comum terem de assegurar pequenos curativos em feridas provocadas em especial por escorregadelas e ranhuras nos rodapés.
Por exigência da legislação que obrigou à permanência de nadadores salvadores em piscinas e praias, verificou-se que não existiam recursos humanos suficientes para as necessidades, mais ainda porque a atividade decorre essencialmente nos períodos de verão, exceto as piscinas cobertas, não justificando a dedicação exclusiva. Daí houve recurso a cursos intensos, cerca de 150 horas, aos quais concorreram essencialmente estudantes que exercem a atividade no período das férias. O curso incluiu estágios em piscinas, praias fluviais e em marítimas, neste caso em Peniche. Foi o caso destes nadadores salvadores escudados no gosto e prática de natação, caso de André Gaspar que foi atleta de natação na Gualdim Pais. (…)
Notícia completa na edição impressa de 18 de agosto.