A vereadora Lurdes Fernandes (PSD) interveio, na reunião de câmara, colocando questões sobre as obras de saneamento, e a devida repavimentação das estradas, a decorrer no concelho, a cargo da Tejo Ambiente. Referiu-se a vereadora às obras de saneamento em baixa que estão a decorrer em Valdonas, Charneca do Maxial e na freguesia de S. Pedro, lamentando a “discriminação no tratamento das populações envolvidas no subsistema de São Pedro, face à situação das populações dos dois outros subsistemas”.
Segundo a mesma, “após a abertura das valas, da colocação dos coletores, segue-se o trabalho de repavimentação. Acontece que, na realidade, no subsistema de São Pedro, as repavimentações foram realizadas de forma diferente”. Lurdes Fernandes fala mesmo do caso da rua de S. José, no Coito, onde a via alternativa para passar o trânsito não foi preparada para isso, ainda mais quando passam aí os transportes escolares. Segundo a mesma, o trânsito todo passa por esta via, na qual ainda se encontra localizado o estaleiro das obras. Lamenta a vereadora “o tratamento diferente das populações, não é aceitável”, disse.
Na resposta, a presidente da câmara, Anabela Freitas, explicou que as três obras de saneamento são financiadas pelo POSEUR, no entanto, em matéria de pavimentação só é ilegível e financiada a abertura e pavimentação de valas. Acontece que há valas a passar a meio, há valas só de um lado e há valas dos dois lados e nos três subsistemas existem todas estas situações. Explicou a autarca que, no caso de as valas passarem dos dois lados, pavimenta-se a estrada toda, quando se trata da pavimentação apenas de vala, a obra será feita, por administração direta, pela câmara, uma vez que sai mais caro pagar à Tejo Ambiente. As pavimentações de toda a estrada, por se considerar que a mesma está danificada, vai acontecer em S. Pedro e também na Charneca do Maxial. Há também situações em que a vala passa ao lado da berma, mas que a estrada está em bom estado, nesses casos não vai haver intervenção.
Segundo Anabela Freitas, já foi reportado à fiscalização da obra o facto de se pavimentar uma determinada estrada e deixarem uns metros sem alcatrão até à casa das pessoas, o que, segundo a mesma, “não faz sentido”. Em qualquer um dos subsistemas, no caso de necessitarem, as estradas vão ser totalmente pavimentadas, noutros casos não o serão.