Os consumidores dos seis concelhos abrangidos pela Tejo Ambiente vão sentir, a partir de agosto, aumentos na sua fatura de água, uma decisão que emana do novo Estudo de Viabilidade Económico Financeiro (EVEF), que teve parecer positivo vinculativo e obrigatório da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos. De acordo com os argumentos apresentados, este agravamento de tarifário permitirá à Tejo Ambiente o cumprimento dos objetivos que estiveram na génese da criação desta empresa intermunicipal, em 2019. A empresa apresentou resultados negativos nos dois anos de atividade (- 2,2 milhões de euros em 2020 e -896 mil euros em 2021) pelo que se esta situação se repetisse pelo terceiro ano consecutivo a empresa intermunicipal estaria sob risco de dissolução.
O novo Estudo de Viabilidade Económico Financeiro prevê, entre várias rubricas, aumentar o tarifário de venda dos serviços, nos seguintes termos: a) aumento da tarifa fixa e variável do serviço público de abastecimento de água, que para um consumidor doméstico que consuma 10m3 de água por mês (valor normal na Tejo Ambiente), o aumento mensal será de 2,81€; b) aumento da tarifa fixa e variável do serviço público de saneamento de águas residuais, que para um consumidor doméstico que consuma 10m3 de água por mês, o aumento mensal será de 1,70€; c) aumento da tarifa fixa e variável do serviço de resíduos urbanos, que para um consumidor doméstico que consuma 10m3 de água por mês, o aumento mensal será de 0,30€. Ou seja, em média, a fatura de água para o consumidor doméstico, o mais comum, vai sofrer um agravamento de 4,81 euros mensais.
– Notícia desenvolvida na próxima edição semanal