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Chamusca inaugura Ascensão’22 e vive nove dias de festa

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

Foi na tarde de sábado, 21 de maio, que a Chamusca inaugurou a sua festa maior do concelho, a Semana da Ascensão, que decorre até 29 de maio. A cerimónia de abertura oficial contou com a presença do presidente da Câmara da Chamusca, Paulo Queimado, do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel. No discurso de abertura oficial do certame, Paulo Queimado, agradeceu a presença de todas as pessoas nesta feira, particularmente aos artistas e às associações e instituições que se predispuseram a colaborar com o Município na organização desta festa tão importante para o concelho.

“Queremos mostrar o que é a nossa cultura, as nossas tradições e a nossa história, assim como os projetos que estão a ser desenvolvidos ao longo deste ano, seja a nível das Parcerias para o Impacto, seja a nível de investimento social”. Paulo Queimado, referiu ainda que “somos o concelho com o maior investimento per capita a nível nacional, desde a infância à nossa comunidade sénior, e isso é algo de que nos orgulhamos muito e que vamos continuar a investir e a desenvolver”.

A necessidade urgente da conclusão do IC3/A13 foi um dos assuntos abordados pelo presidente de Câmara, sendo os constrangimentos e problemáticas causados na circulação rodoviária com destino ao Eco Parque do Relvão, na freguesia da Carregueira (Chamusca) um entrave ao desenvolvimento da região da Lezíria do Tejo e Médio Tejo, que abrange 24 municípios e uma população de cerca de 467 mil habitantes. Paulo Queimado, sublinhou que o desenvolvimento feito só tem sido possível fazer devido ao grande esforço do poder local, que tem tentado contrariar a tendência de desertificação do interior do país com a atração de empresas e indústrias de elevado valor acrescentado. “A atração de investimento produtivo, que deve ser considerado um desígnio nacional é consistentemente bloqueado pela realidade infraestrutural da região, nomeadamente a sul do Tejo pela ausência de uma ligação ferroviária e rodoviária eficaz, em que a conclusão do troço do IC3/A13 que permitirá ligar V.N. Barquinha a Almeirim, tem sido identificada em vários documentos como uma prioridade em termos de investimentos infraestruturais no país”.

Carlos Miguel, Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, saudou todos os presentes, com principal enfoque para os cinco presidentes de junta das freguesias do concelho da Chamusca. O membro do Governo referiu-se à Semana da Ascensão como uma mostra essencial para o desenvolvimento económico, cultural e histórico do concelho, e à importância que este momento tem na vida de todos com o reencontro com os amigos e família, após dois anos de pandemia em que estes momentos de convívio estiveram restritos à família mais chegada. “Esta é uma mostra daquilo que melhor se faz na região, em que aqueles que o fazem mostram aos outros, o quanto vale a pena investir neste território. O meu desejo é que todos os pequenos e médios produtores, que aqui têm os seus produtos, nesta festa de Ascensão, aproveitem para também eles próprios ascenderem. É essencial que o façam não só para a sua própria empresa, mas também para que o território continue fértil”. 

Relativamente ao investimento no interior do país, Carlos Miguel, sublinhou que “o governo olha com muita atenção para os territórios do interior, de baixa densidade com a consciência plena de que as coisas não se fazem como um acender e apagar de luz, é necessário fazer um trabalho cuidado, firme e espaçado no tempo, mas quanto mais cedo começarmos, mais depressa alcançamos a nossa meta. O objetivo é que haja uma competição mais equilibrada entre territórios. Com o Portugal 2030, que ainda está em negociações, não pretendemos ter uma receita geral para os concelhos de todos o país, mas sim uma receita que se ajuste a cada concelho, e que cada município aposte mais na educação, no saneamento, no turismo ou na saúde, consoante as suas necessidades”.

A cerimónia oficial de abertura continuou com o hastear das bandeiras Nacional, do Município e das cinco freguesias do concelho da Chamusca, pelos autarcas e pelo representante do Governo, que receberam das mãos de crianças das várias freguesias o maior símbolo desta festa: a Espiga, e terminou com o hino da Ascensão’22, cantado ao vivo por Rui Tanoeiro, acompanhado à guitarra portuguesa por Bruno Mira e à viola de fado por Pedro Pinhal e com uma visita aos stands.

A noite ficou marcada pelo concerto de Áurea & Marisa Liz e pela “Noite de Fados Mimela”, numa merecida homenagem à grande poetisa chamusquense, que amava profundamente a terra que a viu nascer e que retratou como ninguém as vivências da Chamusca e das suas gentes. Nesta noite os fadistas Manuel João Ferreira e Marisa Ferreira, acompanhados à guitarra portuguesa por Bruno Mira e à viola de fado por Pedro Pinhal cantaram apenas poemas da autoria de Maria Manuel Cid, ou Mimela como era carinhosamente chamada.

A festa continua semana adentro, amanhã com a 1ª prova de trail “Coração do Ribatejo” (08h30), com a apresentação do livro “Costumes e Tradições – Associações Etnográficas do Concelho da Chamusca”, (16h00, no Páteo Ascensão), com o festival de folclore (17h00) e com o grande espetáculo de Herman José (22h).

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