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CHMT: objetivo principal em 2022 é alcançar os números de 2019 em termos de atividade e prestação de serviços

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Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Num encontro com a comunicação social, no passado dia 30 de março, na biblioteca do Hospital de Abrantes, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), Casimiro Ramos, revelou que, o CHMT registou, em 2021, a maior redução de resultados negativos dos últimos cinco anos, fechando o ano com 12,6 milhões negativos.

Os custos com a atividade aumentaram significativamente para 76 milhões de euros, assim como o investimento em materiais e infraestruturas que subiram aos quase 6 milhões de euros. Com um orçamento à volta de cem milhões de euros, cerca de 12 milhões são gastos em medicação.

Neste encontro, onde foram abordados os momentos mais marcantes de 2021 e os projetos para 2022, Casimiro Ramos sublinhou, também, a redução da dívida e a diminuição do número de pessoas em lista de espera, como dois dos objetivos alcançados em 2021. Para este ano, o objetivo principal é alcançar os números de 2019 em termos de atividade e prestação de serviços.

O CHMT está atualmente com uma média de 760 consultas e cerca de meia centena de cirurgias por dia. Em termos de Covid-19, neste momento estão internados cerca de 30 doentes, sendo que apenas um deles necessita de cuidados intensivos.

Como momentos marcantes de 2021, o presidente do Conselho de Administração destacou, até maio de 2021, uma fase crítica das restrições Covid; em junho/agosto, começaram as primeiras medidas de alívio na crise Covid e, em agosto, entrou em vigor o plano de normalização dos serviços com a recolocação das consultas externas, das consultas de Imuno-Alergologia e de Cirurgia Geral, assim como os exames de Cardiologia, na Unidade de Torres Novas; a capacidade de internamento de Ortopedia em Abrantes aumentou para 36 camas.

Em setembro, os restantes serviços regressaram aos seus locais originais e a atividade programada recomeçou em pleno. As Consultas Externas, o Hospital de Dia de Medicina e a Hospitalização Domiciliária, na unidade de Abrantes, regressaram ao 10.º piso. Em set/out, a RM (Abrantes) e a TAC (Torres Novas) iniciaram o seu funcionamento. Foi implementado o programa de recuperação de listas de espera e em três meses, as atividades mais críticas como a Ortopedia e a Oftalmologia, começaram uma recuperação histórica. Foram retomadas as visitas diárias aos doentes e a enfermaria Covid tinha em média seis doentes e um a dois em cuidados intensivos. (…)

Uma notícia para ler na íntegra na edição impressa de 8 de abril.

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