Uma interessante palestra de Miguel Gomes Martins sobre o cerco ao castelo em 1190 veio demonstrar a importância de Tomar presidir à Rota Templária Europeia (TREF) e de nesse âmbito ter sido criado um Comité Científico Português, de que o autor é um dos membros – terá sido das primeiras vezes que se falou do mítico episódio da História de Tomar à luz da investigação científica, numa análise aprofundada e comparativa com situações semelhantes da época.
Foi assim que começou o conjunto de conferências evocativas do 13 de Outubro e de Gualdim Pais, no sábado, dia 16 de outubro, no auditório da biblioteca municipal, a propósito dessa data que correspondeu, em 1195, ao falecimento do mestre da Ordem e fundador do Castelo de Tomar, bem como, em 1307, ao dia em que o rei de França mandou prender todos os cavaleiros templários.
Depois da sessão de abertura em que a vereadora Filipa Fernandes enfatizou precisamente a importância da TREF e da presidência tomarense, falou então Miguel Gomes Martins, a que se seguiram as igualmente preciosas achegas de Álvaro Barbosa sobre “A Arquitectura Templária de Tomar. Nascimento e Devir”, de Ernesto Jana sobre “O fim da Ordem do Templo e o alvor da Ordem de Cristo” e de António Carlos Godinho acerca do tema: “061.236 – Pesquisa, recuperação e seleção de informação em catálogos online e repositórios institucionais”.
A iniciativa foi complementada com a inauguração oficial, na Casa Vieira Guimarães, da exposição de pintura “As cores da Ordem”, de Carla Palhinha.