População de Olas e outros lugares apresentaram protesto junto da Tejo Ambiente por falta de água

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A Junta de Freguesia de Casais/Alviobeira foi, esta quarta feira de manhã, dia 26 de agosto, juntamente com a população de Olas, e outros moradores de outros  lugares apresentar o seu protesto e um abaixo assinado e registo dos dias sem água ou com muita falta de pressão, o que acontece desde maio, a partir das 18h00, em Tomar, à nova entidade gestora de água do concelho, a Tejo Ambiente, pois a população servida pelo serviço público de água, não tem grande parte das horas do dia gota de água nas suas torneiras, paga um serviço que não é prestado com eficiência e como tem direito e a junta sente-se minimizada e desprezada por esta empresa intermunicipal pois nem respondem aos mails enviados, segundo referia João Luís Alves, presidente da junta.

Segundo a missiva entregue, este problema afeta várias localidades e esteve presente a comunicação social para dar eco e voz a este protesto, pois a mudança de entidade gestora da água, não se está a portar à altura do que é exigível.

O diretor de serviços, José Santos, deslocou-se de Ourém a Tomar, reuniu com o presidente de junta e com Cristina Inácio, em representação dos moradores  e no final falou aos jornalistas, no exterior das instalações que ficam por cima do parque de estacionamento atrás do edifício da câmara, referindo: “A Tejo Ambiente empresa constituída em janeiro deste ano herda em Tomar, fruto da falta de investimento dos últimos anos, 253 kms obstruídos e 4400 alojamentos domésticos vítimas dessa má prestação de serviço. A empresa está ciente dos problemas, tem identificado os 253 km de rede, e a Tejo Ambiente reuniu com a ‘entidade em alta’ que fornece a água para a distribuição à rede em baixa e expôs, o que é um problema grave e que urge resolver em Tomar, depois entrou o período da Covid e não foi possível dar seguimento às reuniões, entre entidades, não sendo desculpa, mas é uma realidade. Este problema arrasta-se desde 2011 e é preciso ter a noção temporal dos problemas e a ‘entidade em alta’ e o conselho de administração da Tejo Ambiente, de que eu sou diretor, urge resolver este problema. Imagine-se 253 kms obstruídos de argila, que têm que ser resolvidos, quando o vamos resolver não posso já garantir, é uma obra de milhões, mas tem que ser resolvida”. 

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