A banda portuguesa “Fé Lusitana” acaba de estrear o seu primeiro videoclipe, totalmente produzido em ambiente de confinamento. O trabalho, que dá forma e imagem ao tema “Anjo és”, foi criado para o “Antivírus”, um programa alternativo do município de Tomar dedicado às Artes e à Cultura e que tem vindo a promover inúmeras bandas portuguesas, na sua página de Facebook.
O videoclipe resulta da junção de gravações feitas por cada um dos elementos da banda, a partir de suas casas, contando com a participação especial da modelo Filipa Coimbra. A produção é de Luís Pedro Ferreira. O trabalho agora estreado, disponível em https://www.facebook.com/felusitana. antecede um segundo videoclipe (versão oficial), a lançar em breve na mesma página de Facebook.
Duas décadas depois de formada, é em ambiente virtual que a banda se junta agora “para ensaiar, testar acordes, experimentar, e até para dar uma nova roupagem” ao seu repertório de originais, refere Paulo Maçarico, a voz da banda tomarense. Foi o lado positivo “do confinamento a que a pandemia da Covid-19 nos obrigou: voltámos a estar juntos, a tocar e a criar boa música”.
A banda “Fé Lusitana” nasceu em 1995 em Tomar. É formada por Paulo Maçarico (voz), Pedro Casaca (guitarra), Cláudio Oliveira (guitarra), Miguel Silva (guitarra-baixo) e Rodrigo Antunes (bateria). Em 1998, apenas três anos depois do seu arranque, a banda celebrou contrato com a Polygram Records, daí resultando a gravação dos singles “Senhora Mentira” e “Estrela 2”, com a participação de músicos como Cazé (“Corvos”) ou Carlos Moisés (Quinta do Bill), que acabaria por produzir ambos os temas, juntamente com Armando Glória.
Destaque para a colaboração dos “Fé Lusitana” com a revista Promúsica, através da qual gravou o tema “Até ao Mar”, para um CD lançado em 1997, e que juntou muitos nomes conhecidos do panorama musical nacional como os “Silence 4”.
A banda participou em inúmeros concertos, atuando como banda de suporte dos “Quinta do Bill”, nas suas tournées de 1997 e 1998. Durante este período, passou pelo mesmo palco de bandas como “Despe e Siga”, “Sitiados”, “Xutos e Pontapés”, entre outros.
Em 2000, por força de compromissos profissionais e de formação dos seus membros, a banda acabou por fazer uma paragem de duas décadas.