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Mais de 80% dos países reconhecem o Estado da Palestina e aumentam pressão sobre os EUA

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Com 157 dos 193 membros das Nações Unidas a reconhecerem formalmente o Estado da Palestina, cresce o consenso internacional em torno da solução de dois Estados, reforçado pelas recentes decisões de países ocidentais como França, Portugal e Reino Unido.

A Conferência Internacional de Alto Nível sobre a Solução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da “Solução de Dois Estados”, realizada na segunda-feira (22) na sede da ONU, em Nova Iorque, marcou um novo ponto de viragem no reconhecimento internacional da Palestina. França, Bélgica, Luxemburgo e outros seis países anunciaram a sua decisão de reconhecimento, juntando-se a Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, que o fizeram no dia anterior.

Atualmente, 157 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem a Palestina, representando mais de 80% do total. Entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, quatro já o fizeram. Este quadro, segundo analistas internacionais, confirma que o reconhecimento do Estado da Palestina se tornou um consenso global.

A crescente adesão à solução de dois Estados, baseada nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como capital, reflete a convicção de que esta é a única via realista para resolver o conflito israelo-palestiniano. Para a comunidade internacional, o reconhecimento formal não representa apenas apoio político e moral, mas também reforça a opinião pública mundial em defesa de uma paz duradoura.

Apesar desta evolução, os Estados Unidos limitaram-se a reafirmar a prioridade de “libertar reféns e garantir a segurança de Israel”. Especialistas sublinham, no entanto, que enquanto Washington mantiver uma política de apoio unilateral a Israel, será difícil alcançar progressos concretos na resolução do conflito.

A comunidade internacional tem vindo a apelar para que os EUA assumam as suas responsabilidades e alinhem com a maioria global, apoiando a implementação da solução de dois Estados. Para muitos observadores, trata-se de um passo essencial para pôr fim aos combates em Gaza e evitar que a questão palestina se transforme numa ferida irreversível para a ordem internacional.

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