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“Se o Município de Tomar decidir sair da Tejo Ambiente, ninguém ficará a ganhar”  

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José Santos, 56 anos, é o Diretor-Geral da Tejo Ambiente desde a sua fundação, em julho de 2019. Natural de Moçambique, é licenciado em Engenharia do Ambiente e mestre em Gestão Empresarial e Recursos Humanos. Com mais de 30 anos de experiência no setor, iniciou a carreira em 1993 como projetista de estações de tratamento de águas. Trabalhou com os grupos Águas de Barcelona (1996-2000) e Águas de Portugal, através da AQUAPOR (2000-2005), e integrou a Veolia entre 2005 e 2013 e a Be Water de 2013 a 2019. À frente da Tejo Ambiente, aplica a sua vasta experiência na gestão integrada dos serviços de água, e saneamento e resíduos. Nesta entrevista, revela a sua visão para a Tejo Ambiente e confessa que o seu grande sonho é que a Tejo Ambiente, possa ganhar novos acionistas dentro de alguns anos.

Cidade de Tomar – A Tejo Ambiente foi constituída em julho de 2019, com um capital social de 600 mil euros, onde cada um dos seis municípios que a integrou participou com a sua percentagem. Como é que se chegou à fundação desta empresa intermunicipal?

José Santos – A Tejo Ambiente, efetivamente, foi constituída em julho de 2019.  A repartição do capital social foi definida em função da população de cada município. Essa constituição é feita a 1 de julho e os 600 mil euros do capital social foram constituídos por cheque, entregue por cada um dos municípios acionistas, respetivamente.

Qual foi a principal motivação para se avançar com a constituição desta empresa intermunicipal?

Os primeiros “desenhos” para a constituição desta empresa surgem em 2017, como consequência das necessidades de investimento, sentidas por cada município, ao nível dos serviços de água, de saneamento e resíduos cuja gestão estava sob sua responsabilidade. No entanto, as respetivas tarifas praticadas por cada município não libertavam dinheiro suficiente para permitir o investimento. Então, cada município sentia que o caminho para a modernização, o respeito pelo ambiente, na prática, a melhoria da qualidade de serviço prestado às suas populações, seria a obtenção de financiamento a fundo perdido via união europeia. A partir do momento em que foi encontrado o caminho, havia que reunir os pressupostos necessários para se dar corpo ao objetivo.

O ambiente político, nessa altura, condicionava a elegibilidade ao financiamento comunitário na área do ambiente, à constituição de uma agregação. O Município de Tomar, tal e qual como os restantes, tinha identificadas necessidades de investimento, no entanto não tinha fundos disponíveis para investir. Precisava de obter financiamento comunitário a custo zero, para começar a resolver os seus problemas.

– Leia a entrevista completa na edição semanal que vai esta quinta-feira para as bancas

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