Após dois anos de paragem forçada, a Feira de Ascensão regressou, pelo executivo liderado por Márcio Cabral e com o empenho de diversas associações em força e Areias voltou a respirar um ambiente de festa, alegria, emoção, recordação de tempos idos.
O programa, muito bem elaborado e que teve lugar nos dias 26, 27, 28 e 29 de maio, passou pela dramatização dos alunos do Centro escolar de Areias, o “mistério da Sr.ª de Areias” e passou pela missa de Quinta Feira de Ascensão, tasquinhas, bailes que levaram um “mar de gente a esta sala de visitas e Areias, um espetáculo “Além Fado”, na Igreja Matriz, e os grupos musicais À Part e Manuel Brás, dos quais todos nós já tínhamos tantas saudades. Alinhadas as barraquinhas no último dia da festa, o Grupo de Concertinas de Águas Belas e uma tarde de folclore com os ranchos do concelho – Alqueidão de Santo Amaro, Beco e Rancho da Vila de Pias. Com o apoio da câmara na cedência de palcos e barraquinhas, a Feira de Ascensão prometia e os mais idosos recordavam com emoção, tempos idos em que no adro da igreja mais de 20 senhoras vendiam o bom e afamado “queijo de Areias” e em que os vendedores de tachos de barro, loiças e roupas – os tendeiros, se estendiam ao olongo da estrada, entre as Areias e a Moagem do Ti Augusto.
Referem que os compradores de lã, eram às dezenas e que de Lisboa vinham muitas excursões. Hoje os tempos são outros e na ida de Lisboetas à Casa Regional de Ferreira pode e deve ter um bom papel de levar a Areias – nesta ocasião, citadinos ávidos de feiras regionais.