Alguns moradores do Bairro Sarroeira, nas traseiras da Igreja de Santa Maria do Olival, contactaram o nosso jornal dando conta daquilo que sentem relativamente à Câmara Municipal e Junta de Freguesia Urbana: estão esquecidos. Em causa está o facto do arruamento que conduz às casas não estar pavimentado e ainda o facto de, quando estiveram a limpar as ervas deixaram parte do logradouro por tratar.
“Precisamos que alcatroassem a estrada, porque no inverno temos que sacudir bem os pés quando chegamos a casa e no verão é o pó”, dizem. Ás sextas-feiras, dia de mercado semanal, esta rua é usada para estacionamento automóvel. Dizem que já tentaram perguntar à Câmara e a Junta, mas que uma “empurra” a responsabilidade para a outra. “Se não pertence à Câmara e não pertence à junta, pertence a quem. Parece uma terra de ninguém?”, contestam, acrescentando que pagam impostos como os restantes munícipes. O melhor que podia acontecer era alcatroarem a terra e cortarem as ervas, como fazem em outros lados da cidade. “Vemos tudo arranjadinho mas aqui é isto. Não é justo. Todos temos que ter o mesmo serviço da câmara”, atestam.
O vereador Hugo Cristóvão explicou que a informação disponível por parte dos serviços urbanos é que “por estarem veículos estacionados não foi possível tratar de forma igual todo o logradouro”. Em relação à requalificação da estrada do Bairro da Sarroeira, reconhece que este é um problema com décadas. “Está efetivamente a ser estudada uma intervenção, sendo que o principal problema a resolver é a drenagem uma vez que não há ali esgotos pluviais. Só depois disso será possível pavimentar, sendo essa a questão mais fácil de resolver”, atenta.
Hugo Cristóvão salienta que é ainda conveniente que se perceba que uma vez regularizado o logradouro “não será possível estacionar de forma desordenada como hoje, ou seja, diminuirá o número de lugares”.