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“Rir talvez seja a melhor forma de aliviar o stress e a tensão”

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

Se há algo que esta quarentena nos mostrou, especialmente nas redes sociais, foi que existem muitos talentos escondidos por aí. Manuela Santos, 48 anos e José Carlos Maçarico, 44 anos, estão ligados ao ligado Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira desde a sua fundação, 1988. Nesta fase de recolhimento determinada pelo Estado de Emergência que a pandemia obrigou, têm divertido os portugueses com os diálogos entre as personagens Manel e Albertina. “Quisemos manter o Rancho em actividade, passar algumas mensagens que achamos importantes neste tempo que estamos a viver e divertir as pessoas”, referem. Os vídeos, publicados na página do Facebook do Rancho, têm milhares de gostos e partilhas. Fomos perceber como tudo começou.

Como surgiu a ideia de darem vida ao “Manel” e “Albertina”?
Devido à pandemia Covid 19, houve a necessidade de cancelar todas as actividades do Rancho de Alviobeira, ao qual pertencemos. Para além do cancelamento das actividades, ficámos desde meados de março sem os nossos habituais ensaios à sexta feira. A ameaça da Covid 19 assim o exigiu e se as medidas nos causaram uma tristeza gigante e uma dor silenciosa, sabíamos que era a única possível nos tempos que correm.  Abril, é o mês do aniversário do Rancho, e como tal sempre foi vivido por este grupo, pelos seus familiares e pela comunidade, com uma alegria renovada.  As atividades multiplicavam-se ao longo do mês, o que nos levou a adotar o slogan: “Abril atividades mil”.

Se ao longo dos tempos fomos repartindo as nossas atividades ao longo de todo o ano, a verdade é que o mês do nosso aniversário nunca deixou de ser o nosso mês de eleição e o dia do nosso Festival de Folclore, “Aquele Dia”. Costumávamos dizer em tom de brincadeira que mesmo que chovesse picaretas, mesmo que tivéssemos que atravessar o atlântico, mudar turnos, vir a pé, queríamos estar presentes no Festival, era o dia da família e obrigatoriamente tínhamos que estar presentes. Se nos anos passados, o Abril foi vivido a cem à hora, com “borboletas” no estômago e recheado de emoções boas, daquelas que aceleram o coração e nos tornam verdadeiramente felizes, este ano a atitude a adotar foi de reflexão e ponderação. A situação causou em nós uma tristeza enorme.

Em vez de cruzar os braços e ficar sem nada fazer, quisemos manter em actividade o grupo, ainda que fosse apenas através das redes sociais.

Assim surge a ideia de utilizar o Manel e a Albertina, duas figuras (criadas para outras actividades realizadas pelo Rancho) engraçadas e divertidas e que podiam para além de animar as pessoas passar algumas mensagens importantes.

Os episódios são preparados/ensaiados ou são feitos na base do improviso? São feitos na base do improviso. A maioria é gravada à primeira tentativa e são feitos a partir da nossa casa.

Qual é o vosso objectivo com esta iniciativa?

Manter o Rancho em actividade, passar algumas mensagens que achamos importantes neste tempo que estamos a viver e divertir as pessoas.

Os tempos que estamos a viver são difíceis. Sabemos que a situação de stress que estamos a viver provoca consequências a nível psicológico:  ansiedade, medos, receio de contágio, solidão. Rir, talvez seja a melhor forma de aliviar o stress e a tensão.

Já tiveram alguma situação mais caricata com esta experiência?

Algumas pessoas começaram a tratar-nos por Albertina e Manel.

. Leia a entrevista completa na edição que vai para as bancas esta quinta-feira

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