Enquanto importante plataforma para discutir questões económicas globais, o Fórum Económico Mundial (WEF, na sigla em inglês) é conhecido como “o cata-vento da economia global”.
Atualmente, as mudanças centenárias do mundo estão a acelerar a evolução, especialmente o rápido desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA), da computação quântica e de outras novas tecnologias. Ao mesmo tempo, porém, as guerras tarifárias e comerciais também estão a passar por uma escalada.
Nesse contexto, o tema principal do Fórum de Davos 2025 foi “Cooperação na Era de Inteligência Artificial”. A China, enquanto segunda maior economia do planeta, foi mereceu particular atenção dos participantes.
No encontro, a parte chinesa lançou quatro propostas, que incluem: promover conjuntamente a globalização económica inclusiva e de benefícios comuns; moldar, em conjunto, novas dinâmicas e vantagens para o desenvolvimento económico mundial; defender e praticar o multilateralismo genuíno; e abordar de mãos dadas as mudanças climáticas.
Segundo analistas, “estas propostas relembram os discursos feitos pelo Presidente chinês, Xi Jinping, para o WEF em diferentes ocasiões, porque representam as ideias de inovação, coordenação, sustentabilidade, abertura e partilha”.
As estatísticas mostram que a China continuava a impulsionar a abertura e a cooperação em 2024. O país é agora o principal parceiro comercial de mais de 150 países e regiões do globo. O nível tarifário geral chinês caiu para 7,3%, sendo um dos mais baixos do mundo.
No 1º de dezembro de 2024, a China reduziu a zero as tarifas de todos os produtos oriundos de países menos desenvolvidos com os quais tem relações diplomáticas. Essa decisão causou um aumento de 18,1% das importações dos países beneficiados nesse mês.
Em Davos, a parte chinesa mostrou também determinação em promover solidamente o desenvolvimento de alta qualidade, acelerar a transformação verde abrangente do desenvolvimento económico e social, continuar a expandir a abertura e dar as boas-vindas a mais empresas estrangeiras, para investirem e fazerem negócios na China, de modo a alcançar um melhor desenvolvimento ao compartilhar as oportunidades do país.
Além disso, a China está disposta a reforçar a inovação e acelerar o desenvolvimento das novas forças produtivas de qualidade, através da utilização da Inteligência Artificial, da biotecnologia, de energias verdes e outras tecnologias de ponta.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China.