PSD de Tomar organizou conferência sobre a água

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No passado dia 7 de maio decorreu uma conferência sobre a “Água: Gestão e Sustentabilidade”, organizada pelo Partido Social Democrata de Tomar, tema de extrema importância para o estado atual da gestão da água no concelho.

Os convidados foram Alfredo Fernando Pereira Romano de Castro, arquiteto com uma extensa experiência ao serviço da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Oeiras e Amadora, tendo também estado ligado ao Ministério da Educação e à Administração do Porto de Lisboa; e Alberto Luís, engenheiro do território pelo Instituto Superior Técnico, pós-graduado em Gestão Autárquica e Desenvolvimento Local e especializado em Gestão de Entidades Gestoras de Água, tendo uma já longa experiência na área, sendo atualmente consultor no setor do Ambiente.

Os dois oradores, com experiência comprovada na matéria, dado o seu percurso profissional, abordaram vários temas relacionados com o modelo de gestão em vigor, em que o Município de Tomar está inserido na Tejo Ambiente, mas também a ponderação das alternativas existentes, nomeadamente a reversão do acordo assinado pela Câmara Municipal de Tomar aquando da criação da Tejo Ambiente, voltando à exploração por parte do Município, seja em Administração Direta ou através de uma concessão a um privado.

Promoveu-se um debate onde foram referidas as mais-valias de cada alternativa e considerou-se como princípio basilar a existência um Caderno de Encargos que defenda os tomarenses e que promova os investimentos necessários nas redes de abastecimento. Este investimento permitirá diminuir as perdas de água que assumem valores inadmissíveis, na casa dos 45%, levando a que os cidadãos paguem cada vez mais pela água consumida, mas paguem também pela água desperdiçada, resultante da inação do Presidente da Câmara Municipal e da governação socialista.

A maior probabilidade de sucesso na captação de fundos comunitários é uma das maiores vantagens da integração no atual modelo, Tejo Ambiente. No entanto, é necessária uma maior exigência da parte da Câmara Municipal na defesa dos interesses do concelho.

Abordou-se ainda a falta de pagamento, por parte da Câmara Municipal, à EPAL e à Águas do Vale do Tejo, cujos montantes dos Acordos de Pagamento já ascendem a 5 milhões de euros, dos quais 600 mil são juros que resultam do não cumprimento dos Acordos de Pagamento, consequência da inação e incompetência do Presidente da Câmara e governação socialista.

O PSD de Tomar agradece a todos os participantes pelo seu contributo neste importante debate, reforçando o compromisso de continuar a organização destas conferências, criando condições para um diálogo aberto e transparente de procura de soluções credíveis para o desenvolvimento do nosso concelho.

PSD Tomar

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