“Este contrato representa um compromisso firme do Médio Tejo com o desenvolvimento e crescimento económico, social, sustentável, equitativo e inclusivo”, disse o presidente da CIM Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos, na cerimónia de assinatura do Instrumento Territorial Integrado (ITI) da CIM Médio Tejo, na passada segunda feira, num momento que considerou de “grande importância”, decorrido na sede da CIM, em Tomar.
Perante uma sala cheia de representantes de várias entidades estratégicas da região, entre as quais Isabel Damasceno, presidente da Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030, com a qual a CIM Médio Tejo contratualizou o ITI, o presidente da CIM referiu que este instrumento significa a contratualização de um pacote financeiro com um valor de fundo de 121.664.089,06 euros.
Este instrumento representa “um conjunto de investimentos e ações a serem executadas dentro do período de programação comunitária, Portugal 2030, e que serão dinamizadores do desenvolvimento, coesão e da economia regional”, disse.
“Hoje, falamos do futuro, do trabalho que continuaremos a desenvolver em prol do nosso território, mas não podia deixar de fazer uma referência ao trabalho desenvolvido no passado, e mesmo no presente, dado que em todos os períodos de programação comunitária, a região do Médio Tejo foi sempre uma excelente executora”, sublinhou Manuel Jorge Valamatos.
O presidente da CIM referiu-se ainda ao “Fundo de Transição Justa, que tem alocado 65 milhões de euros a serem aplicados na nossa região (…) e que o mesmo tem de ser sinónimo de uma rápida reconstrução de um território que ainda sofre com os impactos negativos dado o paradigma e a mudança para uma economia mais verde”.
Na sua intervenção, a presidente da Autoridade de Gestão do Programa Regional Centro 2030, Isabel Damasceno, afirmou que o contrato assinado, entre a entidade que preside e a CIM Médio Tejo, “é um contrato de confiança e um contrato de convicção de que quem está mais próximo faz melhor do que quem está mais longe”, disse, fazendo referência à CIM Médio Tejo que se irá constituir como organismo intermédio do Programa Regional Centro 2030.
“Ao longo dos anos, fomos trabalhando com as nossas CIM’s na preparação e no acompanhamento das execuções dos fundos comunitários e ao ultrapassarmos os desafios e os problemas que se colocam, foi-se criando com as CIM’s, e com o seu corpo técnico, um espírito de interajuda e confiança que não se alcança de um dia para o outro”, referiu ainda a presidente. (…)
Notícia completa na edição impressa de 12 de abril.