Tomou posse, no passado dia 6 de janeiro, a nova Concelhia do CHEGA, em Tomar, liderada pelo conhecido empresário Nuno Ferreira. O Jornal “Cidade de Tomar” falou com Nuno Ferreira sobre este desafio e os objetivos do CHEGA para o concelho.
– Empresário conhecido em Tomar, o que faz o Nuno Ferreira atualmente?
– Quem me conhece sabe que empresário sou, filho de quem sou. Profissionalmente, estou ligado a várias atividades, nomeadamente a agro-pecuária, que engloba, desde a produção de animais, de cereais, de hortícolas, e apicultura também. Temos outra parte, outra vertente, que é a parte dos renováveis, uma empresa que constitui em 2009, comecei a fazer os primeiros investimentos e depois mais tarde criei a Consumorigem, ligada às energias renováveis. Posteriormente tive a parte de hotelaria/restauração que, neste momento, devido a motivos de saúde, não só meus como da minha esposa, abandonámos a área por falta de mão-de-obra, de algumas dificuldades, pois não é fácil nos dias de hoje, como todos sabemos, por isso, dedicamo-nos agora à parte que tem menos trabalho, que mais gostamos, que é a parte da agricultura, é diferente, mas dá-nos vida e saúde, é bastante saudável.
– A liderança do CHEGA em Tomar é a sua estreia política?
– Desde 2020 que sou militante do CHEGA porque me identifico muito com este Partido. Fui convidado, desafiado pelo presidente da Distrital, com quem me dou bastante bem, e pelo Dr. André Ventura, os quais me convidaram a fazer parte da Concelhia de Tomar e como temos muito para dar, aceitei este grande desafio. Houve eleições na Distrital e para as 21 Concelhias do Distrito havendo em Tomar duas listas, a A e a B, a lista A, a nossa, venceu e cá estamos para exercer o cargo, vamos ter em Tomar dois anos, que não são bem, cerca de um ano e meio até às Autárquicas, mas, de momento, estamos focados nas Legislativas.
– Já têm sede em Tomar?
– Temos uma sede provisória de um empresário amigo, militante do CHEGA, na av. dos Combatentes, mas queremos uma outra sede em Tomar, um outro espaço maior para receber os militantes, um espaço com outra dimensão.
– Disse que se identifica com o CHEGA, quais os motivos?
– Eu tenho 53 anos e tive uma educação, em relação à qual agradeço muito aos meus pais e aos meus irmãos, o meu pai foi um empresário de sucesso, com sabem, e eu na minha infância fui criado grande parte do tempo com os empregados, por isso sei dar o valor do que eram as empresas e o que era a parte burocrática e o que me entristece nos dias de hoje, nestes últimos dez anos, são as corrupções a que temos assistido, assusta-me muito. Também a parte dos desinvestimentos é grave, temos perdido muitas empresas não só aqui a nível do concelho, mas também a nível nacional. As empresas são os pilares da sustentabilidade de qualquer economia, para não falar nos graves problemas que temos com a saúde e a segurança, são coisas primordiais. O CHEGA defende muito isto e temos propostas, como é do conhecimento de todos. Temos de acabar com a corrupção e com o compadrio. Quem me conhece sabe que eu não preciso disto para nada, mas penso que em Tomar podemos fazer melhor, acho que o nosso município podia ter feito muito melhor nos últimos anos. (…)
Entrevista completa na edição impressa de 16 de fevereiro.