Dinis Brites é natural dos Soutos – Caranguejeira, distrito de Leiria. Persistente por natureza, desde muito cedo começou a animar festas particulares e romarias, lutando com esforço e dedicação pela concretização do seu sonho. Na sua carreira, que já conta com 30 anos, soma a presença em palcos nacionais e além-fronteiras junto das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. No próximo sábado, dia 2 de dezembro, a partir das 22 horas, há um espetáculo no Centro Cultural Ataijense, em Ataíja de Cima (Alcobaça) para celebrar.
Quem é o Dinis Brites?
É um jovem que sempre sonhou com a música desde criança. Comecei a aprender música aos 12 anos, e aos 13 comecei a fazer as minhas primeiras festas de família, casamentos e batizados e nunca mais parei de trabalhar, dos 13 anos até hoje.
Isto, porque todos nós nascemos com um dom.
E na família já havia alguém no mundo da música?
O meu avô materno era um grande autor, compositor e intérprete. Ele fazia as suas próprias músicas para animar as descamisadas, quando estavam a trabalhar na lavoura ele estava sempre a animar os seus colegas. O meu avô sempre foi uma inspiração para mim. Tive a felicidade de cantar e tocar bastante com ele.
Foi cedo que descobriu que a música seria o seu futuro…
Eu sempre fui muito feliz, mas comecei a ser muita mais a partir do momento que comecei a por em prática o dom que Deus me deu. Passei pelo Rancho Folclórico da minha terra, Soutos – Caranguejeira, onde aprendi bastante e toquei vários instrumentos. Comecei a saborear os palcos, o público, a música de cariz mais popular, tradicional e depois comecei a cantar em casamentos e batizados. Depois vieram as festas de arraial. Tive sempre o apoio dos meus pais e família.
São trinta anos de carreira…
Sim, tinha 13 anos quando comecei a fazer pequenas festas, a tocar e a cantar. Quando comecei a aprender o meu sonho era ter um teclado e o meu pai deu-me o teclado. Depois comecei a ter aulas de música. Pedi depois uma aparelhagem e quando ensaiava ouvia-se a um quilómetro de distância e as pessoas começaram-me a bater a porta para me ouvirem a tocar e a cantar. E depois surgiram os convites para as primeiras festas.
– Entrevista completa na edição que vai esta quinta-feira para as bancas