Está a decorrer em Pequim o terceiro Fórum de Alto Nível da Cooperação internacional da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, com a participação de representantes de mais de 140 países e de 30 organizações internacionais.
Nos 10 anos que a iniciativa leva de existência, já gerou mais de 3 mil projectos, com um investimento de cerca de 1.000 milhões de milhões de dólares.
Eis alguns exemplos:
No Quirguizistão, uma equipa de peritos escavou poços que resolveram o problema da seca local; nos Emirados Árabes Unidos, foi construída a primeira central eléctrica a carvão limpo que pode fornecer ao Dubai 20% da sua energia de que necessita; no Chile, construiu-se a autoestrada 5, que permite aos fruticultores locais chegaram rapidamente ao seu destino.
Até ao final do passado mês de Junho, a China tinha assinado, no âmbito desta iniciativa, mais de 200 protocolos de cooperação com mais de 150 países e de 30 organizações internacionais.
De acordo com um estudo do Banco Mundial, “Uma Faixa, Uma Rota” aumentará uma média de 4,1 % do comércio entre os países onde está a ser concretizada; e, até 2030, espera-se que gere ganhos anuais de 1.600 mil milhões de dólares a nível mundial e retire 7,6 milhões de pessoas da pobreza extrema.
O sucesso de “Uma Faixa, Uma Rota” reside, em primeiro lugar, no seu princípio de consulta mútua, construção conjunta e compartilhamento.
Este novo conceito de governação defende e pratica um verdadeiro multilateralismo, insistindo que os assuntos de todos devem ser tratados por todos, que todas as partes devem participar no processo e que todas as partes devem partilhar as oportunidades e os frutos do desenvolvimento, para que nenhum país seja deixado para trás. É nesta base que a Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” alcançou uma verdadeira cooperação vantajosa para todos. Esta iniciativa foi também incorporada em documentos importantes de organizações e mecanismos internacionais, como as Nações Unidas e o Fórum de Cooperação China-África, trazendo novas soluções para a governação global.
Numa perspectiva de longo prazo, “Uma Faixa, Uma Rota” também abriu um novo caminho para a Humanidade alcançar a modernização em conjunto. Sob o sistema internacional de divisão do trabalho dominado pelas economias avançadas, muitos países em desenvolvimento obtiveram poucos lucros e até perderam a sua capacidade de se desenvolverem por si próprios. A iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” visa alcançar a modernização em conjunto e ajudar a reforçar as capacidades dos países onde está a ser aplicada. Desde a partilha de experiências de desenvolvimento até ao cultivo conjunto de talentos, desde a exploração de novos negócios, como o comércio eletrónico transfronteiriço, até às estratégias de desenvolvimento de ancoragem, a China trouxe novas oportunidades com o seu próprio desenvolvimento, expandindo os caminhos dos seres humanos rumo à modernização.
Após uma década, a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” trouxe profundas mudanças ao mundo. Mas os primeiros 10 anos são apenas um prelúdio. Aguardam-se com expectativa as conclusões do terceiro Forum que decorre em Pequim. Segundo fontes oficiais chinesas, tais conclusões deverão apontar para novas apostas em sectores como a interconexão, o desenvolvimento verde e a economia digital, trazendo mudanças e benefícios para toda a Humanidade.
(Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China)