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Climevet dispõe de aparelho TAC para um diagnóstico complementar mais preciso e um serviço de excelência no cuidado ao animal

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

Situada numas amplas e modernas instalações no Alvito, em Tomar, a “Climevet” – Clínica Médico Veterinária de Tomar encontra-se em atividade há cerca de 42 anos, tendo sido fundada pelo Dr. Álvaro Pereira. Numa ótica de inovação, adquiriu um aparelho de Tomografia Computorizada (TAC), que permite um diagnóstico complementar mais preciso, um serviço inédito na região. A intenção passa, também, por disponibilizar que outra clínica do concelho possa recorrer a este equipamento para fazer o diagnóstico do seu cliente, evitando deslocações de longo curso que, muitas vezes, penalizam os animais. Nesta entrevista, o Dr. Nuno Infante, médico veterinário e um dos sócios da clínica, refere mais pormenores sobre este importante e inovador investimento.

Jornal Cidade de Tomar – Há quanto tempo existe a Climevet?

Dr. Nuno Infante – Há cerca de 42 anos. Começou em Carvalhos de Figueiredo e depois mudou para a Rua Voluntários da República, na cidade de Tomar, onde estivemos muitos anos.  Depois o projeto começou a ser maior e, há cerca de 7 anos, mudamos para estas instalações. Tínhamos uma área de cerca de 100 m2 e actualmente temos cerca de 800m2.

Qual é a missão da vossa clínica?

Acima de tudo, fazer o melhor possível na área da medicina veterinária para com os animais. A ideia é dar toda a parte quer de conhecimento técnico, quer de meios de diagnósticos auxiliares para uma resposta mais eficaz e mais rápida ás patologias que nos aparecem no dia a dia

As pessoas costumam chegar aqui muito aflitas?

Sim, acima de tudo, temos notado que, nestes últimos tempos, que as pessoas chegam aqui com os animais mais “na última”, fruto das dificuldades económicas que atravessam. Não dizemos que estejam a serem negligentes para com os seus patudos, pois foram os tutores que os incorporaram no seio da família com todo o carinho. O adotar um animal é efetivamente, alimentá-lo, efectuar as suas profilaxias médicas, acarinhá-lo e educá-lo…. É como se, na realidade, sejam um terceiro ou quarto membro da família.

Qual é o fator diferenciador da Climevet?

O grau de proximidade com o cliente. Tento saber o nome dos clientes e dos tutores dos mesmos. Erramos também, claro, somos humanos, mas tentamos sempre aprender com os nossos erros e melhorar, até porque na medicina veterinária como eles não falam, temos que ir à procura das etiologias usando meios médicos específicos. Mas o que, realmente, nos distingue é que somos sempre a mesma equipa, estando 24 horas disponíveis. Não somos uma unidade hospitalar, contudo se nos ligarem e estivermos disponíveis no momento nós atendemos. Quando não podemos, reencaminhamos para outros colegas que têm unidades hospitalares com as quais temos contactos de parceria.

Nesta área, como em todas, é importante a inovação?

Sim, nós adquirimos há 6 meses um aparelho que, vulgarmente, se chama TAC e que é tal e qual como na medicina humana. Permite-nos fazer um diagnóstico muito melhor, em 3D, porque conseguimos visualizar em 3D o corpo do animal e a situação que queremos identificar. Enquanto que num “raio x” nós temos uma imagem “standard” e na qual não podemos mexer, na TAC podemos fazer muito mais, tal como, ver se existe alguma patologia, um corpo estranho, se há uma massa tumoral.

Em que casos é que se recorre a este diagnóstico complementar?

A TAC é um meio de diagnóstico complementar, em diversas patologias, recomendada, quando os outros meios de Diagnóstico não evidenciam nada. Claro que a recomendo a toda a gente, mas primeiro temos que ver a patologia e a história clínica que o animal traz. É um diagnóstico complementar que nos tem trazido uma mais valia, por exemplo, no que diz respeito à parte de oncologia.

Porque é que decidiram avançar para este investimento?

Para dar um melhor serviço ao nosso cliente e porque que nos dá uma mais valia na informação que vamos buscar, através desse meio de diagnóstico complementar. Fazemos muita ortopedia, particularmente, ortopedia da coluna e este é um meio de diagnóstico muito útil. Estamos muito satisfeitos com o que temos vindo a fazer.

Dr. Nuno Infante, junto ao aparelho de Tomografia Computorizada (TAC)

Este é um equipamento inovador na região, em termos de clínicas médico-veterinárias? De que modo é que esta TAC pode beneficiar a comunidade?

A nossa ideia desde início, para além de obteremos informação para nós, é estarmos disponíveis para os colegas. Temos esta ideia de que “não queremos o cliente de ninguém”, ou seja é o colaborador da outra clínica é que vem com o animal do seu cliente fazer o exame complementar. Mostramos as nossas instalações e como funciona a TAC, porque também o fizeram a mim. A medicina é de todos e a medicina veterinária também o é. E, nesse sentido, a mais valia para a região é nós pudermos facultar aos colegas que tenham casos em que achem que é necessário fazer a TAC que nos referenciem ou que venham cá os colegas com os animais dos seus clientes. Respeitamos muito a parte de deontologia e a ideia de que o cliente do nosso colega é dele.

O objetivo é sempre beneficiar com o melhor serviço?

Sim, a máquina de TAC mais perto de Tomar para animais fica num raio de 100 quilómetros, depois só mesmo para Lisboa, Aveiro ou Porto. O mais gratificante é ver o animal restabelecido e a felicidade do seu proprietário. E se conseguirmos ajudar os nossos colegas nesse sentido, melhor. É o nosso lema, fazer um trabalho de excelência.

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