Alguns meios de comunicação social dos Estados Unidos e do Ocidente têm divulgado o boato de que capitais estrangeiros têm vindo a ser retirados do mercado de acções A da China. A contrariar essa insinuação, está o reajustamento dos negócios no país realizado pela Blackrock, uma das principais empresas de gestão de ativos e investimentos do mundo, e pelo fundo soberano da Noruega.
No mercado de capitais, em qualquer ponto do Mundo, a entrada e a saída de investimentos é um fenómeno normal.
Isso mesmo foi sublinhado pela BlackRock, que declarou publicamente que a liquidação de um dos seus produtos de fundos é uma decisão normal; que os relatórios sobre o suposto desinvestimento na China não são verdadeiros; e que “o compromisso da BlackRock com o mercado chinês permanece inalterado”.
Quanto ao Fundo Soberano Norueguês, esclareceu que “a decisão de encerrar o escritório de representação de Xangai se deve a razões operacionais e não afectará a estratégia de investimento do fundo ou os seus investimentos na China”.
Por outro lado, a Mubadala Investment Company, o Fundo Soberano dos Emirados Árabes Unidos, abriu uma agência em Pequim; e os Fundos Soberanos do Médio Oriente, representados pela Autoridade de Investimento do Abu Dhabi e pela Autoridade de Investimento do Kuwait, investiram em cerca de 60 empresas chinesas cotadas em bolsa .
O capital do Médio Oriente está a acelerar a sua entrada na China, com os analistas a salientaram que qualquer empresa de investimento global quer aproveitar as oportunidades de desenvolvimento da segunda maior economia do mundo e do segundo maior mercado de capitais. E os boatos de alguma imprensa ocidental não afectam o investimento multinacional na China.
Para além da entrada acelerada de capitais do Médio Oriente, o JP Morgan Chase e o ANZ Bank elevaram recentemente as previsões sobre a taxa de crescimento económico da China; e a Lombard Consulting e outras instituições estrangeiras aumentam as previsões sobre a taxa de rendibilidade da bolsa chinesa.
Este optimismo dos investidores estrangeiros relativamente ao mercado chinês tem justificações. Analistas coonceituados salientam que o mercado de capitais da China tem enormes oportunidades de investimento e potencial de desenvolvimento. Sublinham que a China é uma das economias de crescimento mais rápido do mundo, criando uma base sólida para o funcionamento estável do mercado de capitais. Acrescentam que os avanços tecnológicos da China criaram muitas indústrias emergentes, trazendo muitas oportunidades de investimento. Referem ainda que a avaliação do mercado de acções A da China é relativamente baixa, com boas perspectivas de investimento.
Ao mesmo tempo, a China continua a promover a reforma do mercado de capitais e a otimização do sistema, proporcionando um bom ambiente para os investidores internacionais. Nos últimos cinco anos, os investimentos estrangeiros no mercado acionário de empresas em crescimento da China, ChiNext, aumentou 11 vezes.
Após a pandemia, a recuperação económica tem sido um processo de desenvolvimento ondulatório e com alguns obstáculos, mas a tendência de desenvolvimento positivo da economia chinesa não mudou. O mercado de capitais da China faz jus, por isso, ao optimismo de investidores estrangeiros. Segundo alguns analistas, os que andam a tentar espalhar a a teoria do “colapso da China” vão acabar, eles sim, por entrar em colapso.
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