1.º “Festival de Dança e Música Histórica” organizado pela Thomar Honoris vai animar o centro histórico de Tomar

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O centro histórico de Tomar vai povoar-se de alegria, no próximo sábado, 2 de setembro, com o “Festival de Dança e Música Histórica”, organizado pela Associação ThomarHonoris que conta com a participação de 10 grupos de dança e música histórica portugueses. O evento, que conta com o apoio do município de Tomar e União de Freguesias de Tomar, irá desenrolar toda a sua ação durante o dia no centro histórico, com diversas arruadas dos grupos, sendo que há noite tem lugar um espetáculo final na Praça da República.

O Jornal “Cidade de Tomar” falou com Filipe Pires, presidente da direção da ThomarHonoris, que conta já com quase 10 anos de atividade, sobre esta primeira edição. Por parte da ThomarHonoris, atua o seu grupo de dança histórica Trebaruna, sendo que os restantes vêm de diversas zonas do país. De Tomar, participam também os “Patos Bravos” e os “Phelan Naois”.

Filipe Pires explicou que “a ideia deste festival vem no seguimento de há dois ou três anos em que “o grupo de dança as Trebaruna – para além de todo o enquadramento que tem feito a nível de música e dança histórica bem como da recolha etnográfica – pensou em organizar um festival em que conseguisse mostrar este tipo de danças, uma vez que são diferentes no norte, centro e sul do país e cada grupo adapta as suas danças históricas – neste caso, medievais e renascentistas – à sua terra e foi assim que surgiu a ideia”.

Deitaram mãos à obra e começaram a organizar este Festival, sem grande complexidade. “Temos grupos de música e dança, e embora possam interagir, tivemos o cuidado de escolher grupos que já estão habituados a tocar ao mesmo tempo que os grupos de dança”, explica.

O festival, com entrada livre, decorre nas ruas do centro histórico de Tomar, em sete espaços selecionados, com os grupos a rodar por estes espaços, entre 15h e às 18h30. Mais tarde, das 19h30 às 23h00, fazem o circuito novamente, terminando com um espetáculo na Praça da República.

“O objectivo é que consigamos criar, nestes espaços, uma mini-festa do povo.  E que quando houver música se consiga dançar e participar. As coreografias são bastante simples para conseguir haver esta festa entre todos nós”, sublinha Filipe Pires.

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