Faleceu, com 74 anos, Luíz Maria Pedrosa dos Santos Graça que nasceu, em Tomar, em 1948, e nesta cidade fez os seus estudos primários e secundários (Colégio N’Álvares), entrando na Faculdade de Direito de Lisboa em 1965, transferindo-se, dois anos depois, para a Faculdade de Letras de Lisboa, onde se licenciou em História (1973).
Iniciou a carreira de professor do ensino secundário por Setúbal, Tomar, Lisboa e Montijo. Em 1978 foi, como assistente requisitado, para a Universidade de Évora, depois para a Faculdade de Letras de Lisboa e para a Universidade Católica Portuguesa, onde se doutorou em Cultura Portuguesa (1998). Tudo isto, entre os anos de 1980 e 1984, quando foi requisitado para o Instituto Português do Património Cultural, para ser encarregado da direção do Convento de Cristo (Tomar), na sequência da classificação deste monumento, pela UNESCO, como “monumento de interesse mundial”.
A partir de 1985, foi professor auxiliar convidado na Universidade Lusíada, com a regência de cadeiras e conferências no âmbito da história contemporânea ao Curso Geral de Guerra Aérea, do Instituto de Altos Estudos da Força Aérea (BA-1, Sintra), colaboração que se mantém até 2001.
De junho de 1990 a novembro de 1992, foi Governador Civil do Distrito de Setúbal. De 1995 a 1997, foi professor no Curso de Promoção a Comissários, na Escola Superior de Polícia (Lisboa).
Em 1993, fez o curso de Auditores do Instituto da Defesa Nacional. Em 2010, é professor auxiliar convidado na Faculdade de Ciências Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), com a regência da cadeira de História Económica aos cursos de Gestão e Economia. Também professor auxiliar convidado no Instituto de Artes Decorativas (IADE), curso de Marketing e Publicidade.
Terminou a sua carreira docente, aposentando-se ao fim de 37 anos de lecionação.
Foi sócio de número da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa, condecorado com a Medalha de Ouro da Força Aérea Portuguesa e é, também, crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses (2011).
Foi também colaborador do Jornal “Cidade de Tomar”.
À família, a Empresa Editora Cidade de Tomar apresenta as suas condolências.