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Sacarrabos: “Connosco sabem que vão ter festa e alegria dentro de uma feira”

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Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

A banda de música medieval Sacarrabos deu os primeiros concertos, no Convento de Cristo, animando a Feira da Laranja, no passado mês de abril. A banda, formada por Hugo Ribeiro, na bateria; José Lage, no bombo; Nuno Fernandes, na gaita de foles; Ricardo Marques, na tarota e Tiago Cardoso, no bouzouki, encantou os visitantes da feira juntamente com as danças Sellium. Os Sacarrabos têm cerca de um mês de existência e integram a Associação ThomarSellium que tem como objetivo promover o desporto (TomarKopus), a dança e agora também a música. O Jornal/Rádio Cidade de Tomar falou com os elementos da banda sobre o seu início e os seus projetos.

Antes de mais, para além da música, todos os elementos são amigos e tocam com gosto, por isso, “a própria música soa diferente, gostamos de tocar com os amigos”, referem, sublinhando que “a música reflete essa amizade”.

Alguns elementos do grupo já tinham experiência num outro grupo, com outro nome, mas agora começaram do zero, fizeram um refresh, como salientam.

Quanto ao nome – Sacarrabos – referem que a ideia surgiu “numa noite de cervejas, esse nome surgiu e soou bem”. Dizem que o sacarrabos é um animal curioso, que não é amigo das galinhas, nem dos agricultores, é sorrateiro, tímido, uma espécie de fénix medieval.

Alguns elementos, caso do Ricardo e do Nuno, conheceram-se na Banda Nabantina, tendo surgido, depois, o desafio para a música medieval. “O Nuno achou que se eu tocava saxofone, também tocava tarota, um instrumento que ninguém sabia tocar”, refere Ricardo Marques, adiantando que “foi um desafio, nas primeiras tentativas não saiu nada, o que me deu ainda mais interesse em insistir neste instrumento”.

Os elementos da banda têm alguma formação musical, até porque alguns integraram a Banda da Nabantina, que, inclusive, emprestou alguns instrumentos. No fundo, acabam por ser autodidatas, mesmo tocar a tarota foi uma experiência. Quanto às músicas, grande parte é feita de recolha de outros grupos existentes, não têm temas compostos pelos próprios, há sim variações que fazem desses temas. (…)

José António/Ana Isabel Felício

Notícia completa na edição impressa de 12 de maio.

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