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Tomar

Carregueiros com duas festas: a Festa do Divino Espírito Santo e a Festa dos Tabuleiros  

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Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Esta semana, na ronda pelas freguesias, fomos até Carregueiros, freguesia, este ano, com “duas Festas dos Tabuleiros”, se assim lhe podemos chamar. É que além da Festa dos Tabuleiros, em Tomar, em que a freguesia vai participar, todos os anos se celebra a Festa do Divino Espírito Santo, com cortejo de tabuleiros pelas ruas de Carregueiros, tabuleiros estes enfeitados por flores naturais. Este ano a Festa do Divino Espírito Santo acontece a 27, 28 e 29 de maio.

Mas, comecemos pelos preparativos para a participação desta freguesia na Festa dos Tabuleiros. Segundo Francisco Santos, que este ano irá viver a Festa pela primeira vez enquanto presidente da junta, um dos critérios para se levar tabuleiro é que cada par faça as flores, pois a junta não tem capacidade para assegurar todos os tabuleiros. Aqui não há limites de idade, apenas que cada par assegure a confeção de flores dos seus tabuleiros. Ao todo, esta freguesia vai estar representada com trinta tabuleiros.

Questionado sobre as dificuldades que alguém possa ter na confeção de flores, garante Francisco Santos que “praticamente toda a gente sabe fazer flores e os que têm mais dificuldade pedem ajuda aos que sabem melhor. No entanto, tivemos de comprar alguns malmequeres já cortados porque nem toda a gente tem jeito para os fazer”, afirma. Além de terem de fazer as flores, o segundo critério para se levar tabuleiro nesta freguesia é que as pessoas sejam naturais da mesma e o terceiro critério, o mais importante, até, para o presidente da junta, é que “levem tabuleiro nas Festas do Divino Espírito Santo”.

Sobre as principais dificuldades na realização das tarefas para a Festa, assume Francisco Santos que “até agora o papel, o arame e outros materiais foram cedidos pela Comissão, mas sabemos que depois vamos ter despesas, como as refeições para as pessoas que vão levar tabuleiro”, refere.

Tal como outros presidentes de junta, também Francisco Santos já participou na Festa enquanto par, diz que a conhece “de todos os lados” e para ele a Festa representa “a nossa grande Festa de Tomar, embora as juntas sejam muitas vezes o parente pobre, mas são elas o grande suporte da Festa”, afirma. (…)

Reportagem completa na edição impressa de 28 de abril.

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