A sede da Junta de Freguesia de Carregueiros está em obras de remodelação, obras que surgiram devido à necessidade de se reparar o telhado e o forro que se encontravam em muito mau estado. Enquanto decorrem as obras, a sede da junta está a funcionar num edifício ao lado.
Em declarações ao “Cidade de Tomar”, o presidente da junta, Francisco Santos, avançou que se pretende “remodelar totalmente a sede da junta. Tudo começou porque houve necessidade de reparar o telhado que estava em mau estado e o forro que estava em perigo de ruir. Como tínhamos de intervir nesta parte, decidimos dar uma cara nova à sede da junta, tornando-a condigna com a sua importância”, refere.
Esta intervenção, que não estava planeada, vai permitir, igualmente, “termos um arquivo, pois a junta nem tinha arquivo, guardavam-se os documentos numa cave húmida, o que fez com que alguns já estejam danificados, colados uns aos outros. Nós queremos recolher elementos da história da freguesia e, portanto, queremos os documentos preservados num arquivo como deve de ser”, afirma. Além disso, o projeto prevê um salão, remodelar um espaço onde, duas vezes por semana, um grupo de idosos se encontra para fazer trabalhos manuais, e um gabinete da junta em condições.
Segundo Francisco Santos, esta obra está a ser feita com o orçamento da junta, “ainda não pedimos nada a ninguém, nem mostrámos nada, a câmara sabe que estamos a fazer e esperamos mais à frente conseguir apoios, mas, para já, a obra está a ser feita por elementos da junta, pois se viesse alguém de fora não tínhamos orçamento para isso. Já temos perto de 15 mil euros gastos em material, mas se fossemos dar de empreitada teríamos 40 mil. Nós vamos fazendo aos poucos, vamos comprando o material e vamos fazendo. No final, vamos ter todas as condições na sede da junta”, refere.
Ainda não há previsões para a conclusão das obras, adiantando Francisco Santos que “é difícil prever o fim das obras, pretende-se, nesta primeira fase, concluir os wc’s antes da Festa do Espírito Santo (no final de maio) para que as pessoas possam usar e depois o resto vamos fazendo aos poucos, por fases”, refere.