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Cimeira aprofunda relações sino-árabes

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“Este é um marco histórico nas relações sino-árabes” – afirmou o Presidente Xi Jiping na abertura da cimeira que decorreu em Riad (capital da Arábia Saudita), salientando o espírito de amizade e de cooperação entre os dois lados, com aprendizagem mútua e benefícios recíprocos.

Tratou-se da primeira cimeira com os países árabes desde 1949, data da fundação da República Popular da China. Contudo, as relações da China com os países árabes iniciaram-se há dois mil anos, com trocas comerciais por terra, através da Rota da Seda, e por mar, através da Rota das Especiarias – que foram as duas grandes vias de comunicação entre as Civilizações Ocidental e Oriental.

A partir de 1949, a China e os países árabes têm estado juntos na luta pela independência nacional, pelo rejuvenescimento nacional e na promoção do desenvolvimento conjunto, tornando-se um exemplo da cooperação Sul-Sul.

O mundo atravessa hoje um novo período de turbulência e mudança. Por um lado, a recuperação económica mundial é lenta, e os conflitos regionais são frequentes. Por outro lado, alguns países ocidentais optam pelo unilateralismo e tentam a hegemonia, provocando obstáculos à paz e ao desenvolvimento de outras nações. Tanto a China como os países árabes defendem a manutenção da ordem internacional baseada na Carta das Nações Unidas e no multilateralismo, salvaguardando os interesses e os direitos dos países em desenvolvimento.

A paz e a segurança estão entre as principais preocupações dos países árabes. E os dirigentes chineses afirmam que, com amizade sincera, a China sempre desempenhou um papel construtivo para a paz no Médio Oriente, nunca procurando qualquer interesse geopolítico próprio.

Na cimeira, o Presidente Xi salientou que a China apoia os países árabes a explorarem os seus próprios caminhos de desenvolvimento, de acordo com as suas condições nacionais, e a tomarem nas próprias mãos o seu futuro e o seu destino.

Sobre a questão da Palestina, cerne do problema do Médio Oriente, o Presidente Xi salientou que a comunidade internacional deveria aceitar a “solução de dois Estados”, e que a China continuará a fornecer ajuda humanitária aos palestinianos e a apoiá-los na implementação de projectos de construção de meios de subsistência.

O Presidente chinês disse ainda que, nos próximos três a cinco anos, a China está disposta a promover, ao lado dos países árabes, o que designou por “Oito Ações Conjuntas”, que abrangem aspectos como desenvolvimento, segurança alimentar, saúde, inovação verde, segurança energética, diálogos culturais, intercâmbios entre os jovens, segurança e estabilidade. Esta afirmação foi considerada como o primeiro passo para construir uma Comunidade Conjunta de Futuro Compartilhado China-Estados Árabes.

Ibéria Universal

Foto: AFP

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