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Tomar

Turismo Náutico é âncora para o desenvolvimento dos territórios do interior

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

O Turismo Náutico é uma âncora para o desenvolvimento dos territórios de interior e um atrativo para a fixação da população jovem na região. Estas foram algumas das conclusões do workshop “Floresta, Água, Turismo Náutico e Desenvolvimento Sustentável dos territórios de interior”, organizado pela ADIRN – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte em parceria com o Município de Ferreira do Zêzere, e que teve lugar a 31 de janeiro, no Hotel Casa do Adro, em Ferreira do Zêzere, no âmbito do projeto de cooperação da Medida 10.3 do PDR2020, Turismo Náutico em Águas de Interior (TNAI) onde participam 11 GAL’s (9 portugueses e 2 espanhóis).

Jorge Rodrigues, coordenador da ADIRN e Bruno Gomes, presidente da CMFZZ

A sessão de abertura contou com as intervenções do coordenador da ADIRN, Jorge Rodrigues e do presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere, Bruno Gomes, que nas boas vindas aos participantes enalteceu a organização deste evento em Ferreira do Zêzere, concelho que se destaca pelas enormes potencialidades ao nível do turismo náutico.

Jorge Rodrigues, coordenador da ADIRN, deu as boas vindas e fez a apresentação dos resultados do projeto” Turismo Náutico em Águas de Interior”, um projeto de cooperação entre 9 associações portuguesas e duas portuguesas, sendo de destacar que os maiores lagos da Península Ibérica, estão envolvidos nesta parceria, entre os quais o Castelo de Bode.

Workshop sobre Turismo Náutico realizou-se na Casa do Adro Hotel em Ferreira do Zêzere

Os objectivos desta rede passam por colocar as populações no centro do desenvolvimento do território e como principais beneficiários dos recursos hídricos proporcionados pelas barragens e lagos, bem como investigar e desenvolver produtos e atividades, com monitorização de impactos ambientais, e dinamizar a rede de empresários, capacitando-os para serem os primeiros defensores do recurso. 

Também se pretende valorizar os produtos produzidos na envolvente da barragem e lago, organizar a oferta em torno de uma Estação Náutica, dinamizar um calendário de eventos com vista a promover os destinos e o intercâmbio de experiências entre os intervenientes dos diferentes lagos, para partilha de soluções para os problemas comuns.

– Artigo completo na edição que já está nas bancas

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