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Guilherme Duarte: uma visão sobre a agricultura e floresta no nordeste de Tomar

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Ana Isabel Felício
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Baseado no anúncio que vamos divulgando nas páginas do “Cidade de Tomar”: “Tem uma história para contar”, o nosso colaborador Guilherme da Conceição Duarte, residente em Vale Cabeiro (Serra) no n.º 2, enviou-nos um pequeno vídeo realizado em novembro de 2021, onde aborda as dificuldades que existem para quem vive numa zona de floresta e em que a agricultura ainda persiste apesar de tudo.

Mostrando algumas das suas propriedades, Guilherme da Conceição Duarte revela que com este vídeo pretende “apenas ajudar, ou contribuir para que as coisas melhorem”.

O vídeo começa por abordar a zona de minifúndio e o abandono das terras. Uma vez que as propriedades desta região não apresentam valor significativo, há desinteresse e abandono das mesmas. Refere que “há trinta anos que não há colheita de azeitona aqui, as pessoas abandonaram tudo”.

Com uma vasta zona de floresta, os incêndios são outra das ameaças, apelando-se, por isso às entidades locais e nacionais que tomem uma atitude a curto prazo, senão, corre-se o risco desta zona se tornar, nas palavras de Guilherme Duarte, “um braseiro e deserto”.

É muito frequente nesta região a agricultura de árvores de frutos, como laranjeiras e limoeiros, entre outras, lamentando Guilherme Duarte, a quantidade de fruta caída no chão, fruta que poderia ser doada a muitas pessoas, mas ninguém a aproveita. Tem no seu terreno um limoeiro com mais de cem anos. No caso da fruta caída nas suas propriedades, Guilherme Duarte diz que a oferece a família, amigos e doa ao lar. (…)

Uma notícia completa na edição impressa de 13 de janeiro.

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