Foi aprovada, na reunião de câmara, na segunda feira, o aumento de 6,7% na tarifa da água em 2023, medida que contou com os votos contra por parte dos vereadores do PSD, tendo mesmo o vereador Luís Francisco considerado que este aumento é “imoral”, quando há menos de seis meses, houve, em Tomar, por parte da Tejo Ambiente, um aumento extraordinário na tarifa da água.
A proposta de aumento partiu da Tejo Ambiente sustentando-se na inflação em curso, sendo que este aumento conta já com um parecer favorável por parte da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).
Recorde-se que em agosto de 2022 as tarifas sofreram um aumento de 23,37%, situação justificada, na data, com a sustentabilidade da empresa Tejo Ambiente, que apresentara prejuízos acumulados em dois anos consecutivos. Esse aumento prendeu-se também com a necessidade de revisão do Estudo de Viabilidade Económico-Financeira (EVEF) da empresa que apresentava erros iniciais, daí ser necessário proceder a correções.
Na sua intervenção, o vereador Luís Francisco (PSD) disse que, na data, foi pedido que “a população sustentasse a empresa com vista a mais-valias futuras que a mesma poderia vir a fazer no futuro, mas atualmente, passados seis meses, é imoral exigir à população que suporte novo aumento”.
Na resposta, a presidente da câmara, Anabela Freitas, disse que este aumento das tarifas é “um aumento ordinário, todos os anos tem de existir. Inicialmente estava previsto um aumento de 6,7% para a água e 8,13% para a recolha de resíduos urbanos/indiferenciados, no entanto, a posição do Conselho de Administração e Assembleia da Tejo Ambiente é acatar em parte a recomendação da ERSAR, não havendo diferenciação entre a água e os resíduos, colocando a fasquia mínima que são os 6,7%”, disse.
Notícia completa na edição impressa de 13 de janeiro.