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Livro “Asseiceira: a arte de trabalhar o Barro Vermelho” mostra a técnica de quem ajuda a preservar a tradição da olaria

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

O Centro Cultural de Asseiceira, em Tomar, recebeu na tarde de domingo, 20 de novembro, a sessão de apresentação do livro de José Joaquim Ferreira Marques “Asseiceira: a arte de trabalhar o Barro Vermelho”, uma forma do autor fazer uma homenagem os Oleiros e Talheiros do local onde nasceu e viveu durante muitos anos. Talhas, talhões, púcaros para a resina, loiça de uso doméstico, cerâmica grosseira são alguns aspetos que o autor fala e retrata nesta obra, sendo que em Asseiceira a tradição de trabalhar o Barro Vermelho tem pelo menos mais de 200 anos e passou de geração em geração, chegando até aos nossos dias pelas mãos do oleiro/talheiro José Miguel.

Vânia Figueiredo, moderadora da sessão e filha de Mário Oliveira Figueiredo, um dos oleiros de Asseiceira, destacou a presença de alguns oleiros, nomeadamente do seu primo, José Miguel Figueiredo, atualmente o único proprietário de uma olaria em funcionamento na Asseiceira e “que tem levado à tradição da nossa família a nível nacional e internacional”. “A nossa tradição começou no meu bisavô, Guilherme Figueiredo e, entretanto, o meu avô José de Oliveira Figueiredo teve três filhos”, disse, saudando a memória do seu pai e tio, Américo Figueiredo, e ainda as presenças do oleiro José Cuco e de Alberto Figueiredo também presente neste dia.

O presidente da Junta de Freguesia de Asseiceira, Carlos Rodrigues, salientou que fez questão de convidar José Miguel a estar presente uma vez que “é um dos protagonistas deste livro e quem personifica a olaria na nossa freguesia”, sendo este livro uma homenagem a toda a população de Asseiceira. Nuno Fonseca, acérrimo defensor dos saberes fazeres tradicionais, fez a apresentação do autor como alguém de personalidade forte, que sabe muito bem o que quer e que está sempre inquieto e quer contar as histórias do “viver da aldeia”.

Foto: José Ribeiro

– Leia a notícia completa na próxima edição semanal

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