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Tomar

Presidente do IPT defende que instituição deve passar a “Universidade Politécnica”

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Elsa Ribeiro Gonçalves
Nasceu em Tomar em 1976. Licenciada em Jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social do IP Lisboa. É jornalista desde 2005, sempre na imprensa regional. Mãe de uma menina, a escrita e as viagens são as suas outras grandes paixões.

“Estamos a preparar cursos em associação com outros institutos parceiros que irão permitir alargar a disponibilidade da oferta formativa e responder às exigências do mercado de trabalho. Dou nota do Programa de Doutoramento de Investigação e Património, Tecnologia e Território que estamos a desenvolver com a Universidade Autónoma de Lisboa. Sim, estamos a facultar o grau de Doutor. E, neste contexto, realço a importância de os Politécnicos outorgarem este grau de Doutor e, nesta justa reclamação, também a mudança de nomenclatura para Universidade Politécnica tal como acontece com os nossos parceiros europeus”.

As afirmações foram proferidas esta quarta-feira, 26 de outubro, por João Coroado, Presidente do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), na cerimónia solene de abertura do ano letivo 2022/2023.

“Estamos a comemorar 40 anos de ensino superior da região”, começou por referir, antes de dar conta dos atuais projetos desenvolvidos pela instituição. “40 anos de mudanças extraordinárias na sociedade, na ciência e tecnologia, nos interesses, nas necessidades, em três palavras: o mundo mudou”, disse, acrescentando que o mercado de trabalho que irá receber os estudantes está diferente daquele que recebeu o IPT há 40 anos.

“Ambicionamos uma instituição com uma perspetiva holística e promotora de interdisciplinaridade. Capaz de se renovar, dinâmica, flexível, inovadora, competente para questionar e propor soluções respondendo aos problemas estruturais da sociedade contemporânea, sempre em linha com os objetivos de desenvolvimento sustentável plasmados na agenda 2030 da ONU”, considerando que a retenção de estudantes é um aspeto fundamental da sustentabilidade da instituição.

O IPT registou este ano a inscrição de 1064 estudantes matriculados no 1.º ano e pela primeira vez, tendo a instituição um total de 2371 alunos, sendo que o objetivo era ter 2500 alunos, caso o abandono “não fosse tão expressivo” com uma taxa de 30%. Tem ainda estudantes em mobilidade em outros países e 40 estudantes provindos da Rede Erasmus.


  • Notícia desenvolvida na próxima edição semanal

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