Angelina Macedo: entrou para a escola em criança e nunca mais de lá saiu

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Angelina Macedo esteve no programa Tomarlugar, da Rádio Cidade Tomar, onde conversou sobre o que sente e pensa do seu espaço social, profissional e pessoal. Leciona em Tomar e atualmente coordena o Centro Qualifica do Agrupamento de Escolas Templários, centro especialmente ligado à Educação e Formação de Adultos. Considera-se uma uma cidadã do mundo, sublinhando que onde quer que vá gosta de conhecer os hábitos e cultura das pessoas.

RCT – Como vê a pessoa que sente ser hoje?

Ao fim destes anos todos, do meu percurso, quer pessoal, quer profissional, considero-me uma cidadã do mundo porque tenho desenvolvido muita atividade a nível, local, regional, nacional e até internacional. A minha formação no estrangeiro, as estadias, tudo isso contribuiu muito para o meu desenvolvimento pessoal e profissional e por isso considero que sou uma cidadã do mundo.

– Nasceu em Gaia. Com foi a sua juventude?

Fiz a instrução primária no concelho do Porto porque os meus avós viviam junto ao aeroporto e o meu avô, sobretudo, foi uma das pessoas que sempre me impulsionou. Na data, a televisão era a preto e branco e só começava às 18h30, por isso, quando chegávamos a casa tínhamos tempo disponível e o que eu fazia era lanchar, brincar um bocadinho e a minha parte lúdica era fazer os trabalhos de casa com o meu avô, que sempre me impulsionou muito a ler e a estudar.

– Viveu a juventude por volta dos anos 70, tem lembranças do 25 de Abril?

Sim, estava na escola primária e às vezes penso como a nossa vida era antes e como é agora. No dia 25 de Abril, a meio da manhã, a professora disse para irmos todos para casa e todos fomos sem saber se tínhamos alguém em casa ou não. O dia todo foi passado a acompanhar as notícias pela rádio, numa grande ansiedade.

– Considerando-se uma cidadã do mundo, gosta, então, de viajar?

Muito. Gosto muito de viagens culturais, de conhecer outras realidades. Gosto de conhecer a realidade em que as pessoas vivem, gosto de ir ao mercado diário, ver o que se vende, ir a um café e observar o que as pessoas gostam de comer, como é que socializam, visitar museus. Para mim, uma viagem tem de ser enriquecedora. (…)

Carlos Gonçalves

Edição impressa: Ana I. Felício

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 23 de setembro.

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