Os alunos do concelho (a partir do 1.º ciclo) estão convidados a assistir à peça de teatro “Viriato”, do grupo Fatias de Cá, a realizar-se, no dia 24 de setembro, às 21h21, na Praça de Touros de Tomar, assim foi avançado pelo vereador da Educação, Hugo Cristóvão, numa conferência de imprensa, no dia 8 de setembro, na Praça de Touros, com a presença do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, entidade detentora da Praça, e de Carlos Carvalheiro, do Fatias de Cá, entidades parceiras deste evento.
António Alexandre, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, começou por dizer que, nos últimos quatro anos, tem sido intenção da Misericórdia dinamizar a Praça de Touros, criando melhores condições que permitam a utilização deste espaço para vários tipos de espetáculos. Com a pandemia não foi possível, mas, este ano, surgiu a possibilidade e já se realizou um espetáculo com a Sociedade Filarmónica Gualdim Pais e, entretanto, surgiu a possibilidade desta parceria com o Fatias de Cá. Sublinhou o Provedor que o teatro constitui “uma oportunidade para as pessoas usufruírem de um espetáculo diferente, num equipamento que se adequa a esse tipo de espetáculos”.
O vice presidente da câmara, Hugo Cristóvão, anunciou a oferta de vouchers aos alunos do concelho (a partir do 1.º ciclo) para poderem assistir à peça de teatro no dia 24 de setembro. No entanto, como a Praça não conseguiria abarcar todos os alunos do concelho, ficou assente que os primeiros mil alunos que forem ao Posto de Turismo, poderão trocar o seu voucher por um bilhete gratuito.
Hugo Cristóvão explicou que a oferta de vouchers decorreu após o Fatias de Cá ter lançado o desafio ao município no sentido de apoiar a realização desta peça e, perante este desafio, surgiu a ideia de ter uma componente diferente com público estudantil, até porque a peça em si faz parte da componente curricular dos alunos.
Carlos Carvalheiro, do Fatias de Cá, começou por referir-se à dificuldade em encontrar, em Tomar, espaços adequados para o trabalho teatral, principalmente depois de a “utilização do Convento de Cristo ter sido limitada”, afirmou. Com esta possibilidade de usar a Praça de Touros há adaptações a fazer até porque, segundo Carlos Carvalheiro, “uma coisa é fazermos um espetáculo para uma plateia pequena, outra coisa é fazermos num espaço onde, à partida, podem estar três mil pessoas”. Segundo o mesmo, esta será uma oportunidade para que se possa ter uma perspetiva de futuro, apesar de ser “uma aventura, pois há vários aspetos que teremos de adaptar, uma vez que não estamos, normalmente, preparados para fazer teatro em arena e, embora, estejamos habituados a fazer teatro no meio das pessoas, não estamos habituados a tantas, há também aspetos como o som e a iluminação que terão de ser revistos”.
Uma notícia desenvolvida na edição impressa de 16 de setembro.