Vítor Tarana foi 2.º Comandante dos Bombeiros Municipais de Tomar durante 20 anos, estando ligado ao mundo dos Bombeiros e Proteção Civil desde 1 de outubro de 1979. No dia 2 de abril, ocasião em que se realizou a sessão solene do Centenário da Corporação, e após 42 anos dedicados aos bombeiros de Tomar, recebeu a Medalha de Serviços Distintos da Liga dos Bombeiros Portugueses, Grau Prata. Fomos conhecer melhor o seu percurso, de bombeiro voluntário e profissional a funções de comando.
Jornal Cidade Tomar – Fale-nos um pouco sobre si. Quem é Vítor Tarana?
Vítor Tarana – Nasci no antigo Hospital da Misericórdia de Tomar. Vivi toda a minha vida em Tomar, primeiro na Rua de S. Gião e, depois, fui viver para a Ponte da Vala. Estudei na Escola Industrial e Comercial de Tomar e alistei-me nos Bombeiros no dia 1 de outubro de 1979.
O que o motivou a entrar para os Bombeiros?
Foi o espírito de aventura. Tinha um vizinho que também estava ligado aos bombeiros e me motivou a entrar. Em miúdo, estudava na escola primária da Várzea Grande e, como estávamos próximos do quartel de bombeiros, costumávamos dar uma volta por ali para ver alguma azáfama da saída dos veículos, isto numa altura em que não existiam tantas saídas como hoje. E penso que não há nenhuma criança que não goste de ser bombeiro ou polícia…
Qual é a memória mais remota que tem desses tempos iniciais?
Essencialmente eram fogos florestais, como ainda é hoje – tirando o serviço de saúde e o serviço de emergência médica – não me recordo de nenhuma situação mais marcante desses tempos iniciais. A primeira grande situação de uma grande ocorrência foi um incêndio numa serração que havia em Marmelais e que, na altura, ardeu quase tudo na totalidade.
– Leia a entrevista completa na edição que vai esta quinta-feira para as bancas