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Tomar

Jovens apresentaram manifesto do estudante e afirmam que dar este passo já foi uma conquista

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Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Na passada quarta feira, dia 27 de julho, Tomarlugar, da RCT, esteve à conversa com os jovens, Bárbara Cardoso, Maria Inês Graça e André Pereira, estudantes e dirigentes associativos do ensino secundário em Tomar, jovens que apresentaram um manifesto com propostas que sentem ser importantes para melhorarem as condições do ensino, ajudando a escola a cumprir o seu importantíssimo papel social de formar, preparando as gerações futuras.

RCT – O porquê de lançarem este manifesto?

André Pereira (AP) – Porque sentimos necessidade de fazer alguma coisa, porque defendemos uma escola mais democrática e quisemos provar que pudemos fazer algo. Este manifesto é, no fundo, um documento reivindicativo, onde são apresentadas quatro prioridades fundamentais, temas que consideramos devem mudar na escola. Depois, há a destacar a união entre as duas escolas – a Jácome Ratton e a Santa Maria dos Olivais – algo que é inédito.

Bárbara Cardoso (BC) – No meu caso, foi o André que me abordou e, dado existirem vários problemas, pensei que fazia sentido, pois tínhamos problemas comuns e juntos poderíamos chegar mais longe.

Inês Graça (IG) – Não pretendemos ficar por aqui, já tivemos a apresentação e as pessoas questionam-nos o que vamos fazer mais e por isso não queremos que fique por aqui. Decidimos unir-nos para termos mais força e conseguirmos chegar a mais pessoas. Conseguimos dinamizar este projeto, que é nosso, mas que é também sentido por muitos alunos de outras escolas pelo país.

RCT – E qual foi a reação dos vossos colegas?

BC – Antes desta ideia, já tínhamos falado informalmente com alguns colegas de que as coisas não estavam bem e que era necessária uma mudança e que precisávamos de ter um papel mais ativo na tomada de certas decisões, por isso, alguns colegas já estavam cientes desta nossa sensação e frustração. Mas quando partilhámos com todos, a primeira pergunta foi “o que é esse manifesto” e alguns questionaram se iríamos fazer uma manifestação em Tomar, depois explicámos que era um documento reivindicativo. (…)

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 5 de agosto.

Carlos Gonçalves

Edição impressa: Ana Isabel Felício

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