Um milhão de euros para limpar a Janela do Capítulo, fachadas e cobertura da igreja

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Tendo como fundo a janela “porventura mais famosa e charmosa do mundo”, como se lhe referiu o diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, a secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, esteve, na segunda feira, no Convento de Cristo, onde foi apresentada a intervenção de conservação e restauro da Janela Manuelina e a intervenção das fachadas da igreja que está a decorrer neste monumento Património Mundial.

A Janela Manuelina do Convento de Cristo vai ser alvo de uma intervenção e restauro, numa empreitada de um milhão de euros, a concluir no prazo de um ano, e que inclui as fachadas e coberturas da igreja, assim o foi anunciado, em conferência de imprensa, na segunda feira, no Convento de Cristo, pela  secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro; pelo diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos e pela diretora do monumento, Andreia Galvão.

Tendo como fundo a janela “porventura mais famosa e charmosa do mundo”, como se lhe referiu o diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, a  secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, referiu que a obra “percorre todo o exterior da igreja, onde está a mundialmente famosa Janela do Capítulo, que possui elementos escultóricos de extraordinária importância para o entendimento deste monumento absolutamente único em Portugal e que se encontram cobertos por líquenes que os cobrem de uma coloração negra e amarela”. Considerou a secretária de Estado que esta intervenção de conservação e restauro, com financiamento do Programa Operacional Centro 2030 (85% de fundos comunitários e 15% de comparticipação nacional), “é delicada”, disse.

Pormenorizando a intervenção, disse ainda que a mesma “vai permitir retirar a biocolonização excessiva que ao longo de séculos se acumulou nestes extremamente imbricados elementos pétreos e escultóricos, devolvendo-lhes a plena leitura iconográfica, decorativa, permitindo uma fruição e um entendimento muito mais imediato do monumento”, sublinhou.

Foi ainda destacado pela secretária de Estado a congregação de várias equipas de especialistas e o envolvimento do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), que vai permitir que, durante a obra, o público possa acompanhar “a alteração que se vai processando, seja em imagens que serão projetadas em videowalls, seja na página do monumento”, evidenciou.

Segundo a mesma, a obra “inscreve-se num plano diretor para o monumento”, que, numa outra intervenção, a concluir até ao final de 2025 e com financiamento a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), incluirá o castelo e a criação de uma nova zona de acessos, permitindo “devolver à fruição publica uma área desconhecida, mas de extraordinária relevância para a história da arte, para a história de Portugal” e para identidade nacional, destacou. (…)

Uma notícia para ler na íntegra na edição impressa de 22 de julho.

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