Os vereadores do PSD apresentaram, na reunião de câmara de 11 de julho, uma proposta para “atribuição de apoio extraordinário às Juntas de Freguesia em 2022”, “tendo em conta o aumento de custos com combustíveis e a inflação”, mas a mesma acabou por ser rejeitada pela maioria do Partido Socialista, com voto de qualidade do presidente em exercício, uma vez que a presidente da autarquia, Anabela Freitas não compareceu nesta sessão. O vice-presidente da autarquia justificou o voto contra por questões cabimentais, uma vez que este é um valor “ainda considerável”.
A proposta foi apresentada em reunião de executivo, pela vereadora Lurdes Fernandes, e solicitava que a Câmara pudesse atribuir um apoio extraordinário a todas as Juntas de Freguesia em 2022, em pelo menos 6%, tendo em conta os valores previsíveis de inflação, apoio este que, no total das juntas de freguesia, andará à volta de 50 mil euros. “As juntas não viram atribuído qualquer reforço para continuarem a fazer face às competências que lhe estão delegadas”, frisou, acrescentando que as juntas de freguesia são parceiras fundamentais do município”, disse.
Para o PSD, “as Juntas de Freguesia são as entidades públicas que, estando mais próximas do cidadão, dão uma resposta mais rápida e eficaz às mais diversas situações, para além das competências que têm subdelegadas pela Câmara Municipal, sendo que o ano de 2022 apresentava-se como o ano de retoma das atividades normais”, após dois anos de pandemia. “Contudo, ao surgir a guerra na Ucrânia, outros problemas surgiram e vieram acrescer as dificuldades já sentidas pelas Juntas de Freguesia, como é o aumento do preço dos materiais e, em particular, dos combustíveis e serviços”, defendem.
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