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Tomarense Ricardo Acto em entrevista sobre o regresso do Rock in Rio

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Ana Isabel Felício
Ana Isabel Felício
Comecei a trabalhar no Jornal Cidade de Tomar em 1999. Já lá vão uns anitos. Depois de sair da Universidade e de todas as dúvidas e dificuldades que surgem, foi-se construindo um caminho de experiência, com muitas situações, muitas pessoas, muitas aventuras e, claro, muito trabalho. Ao fim de todos estes anos, apesar de todos os percalços que a vida nos vai dando, cá estou, todos os dias a fazer o meu trabalho o melhor que sei, aprendendo com os que me rodeiam e também ensinando alguma coisa.

Depois de quatro anos desde a última edição, o Rock in Rio está de regresso, nos dias 18, 19, 25 e 26 de junho, a Lisboa, um regresso marcado pela ansiedade, mas também por muitas novidades. O Jornal/Rádio Cidade de Tomar falou com o vice presidente de Operações do Festival, o tomarense Ricardo Acto, sobre este tão esperado regresso.

Cidade Tomar – No cargo de vice presidente de Operações do Rock in Rio há sete anos, esta é uma tarefa difícil de coordenar?

Ricardo Acto – Trata-se da gestão de muitas pessoas, são muitos profissionais envolvidos no evento, só em Lisboa são dez mil pessoas envolvidas na organização. É quase outro evento dentro do próprio evento.

– Ao fim de quatro anos, desde a última edição em Portugal, como vai ser este regresso do Rock in Rio?

Ao fim destes anos, há uma grande ansiedade. Nesta área as pessoas estiveram dois anos sem trabalhar e por isso todos sentimos uma grande ansiedade pelo que aí vem, pelo verão, pelos festivais. A nossa empresa tem outros eventos fortes, principalmente nos EUA, onde já o ano passado se fizeram muitos festivais, estão um pouco mais adiantados do que nós e agora há esta ansiedade do festival aqui.

– Quais os países que deixam uma maior marca a nível do Rock in Rio?

O Brasil é sempre especial, é muito forte, sendo que 60 por cento do público é de fora do Rio de Janeiro. A edição em Las Vegas só fizemos ainda uma vez, mas também foi histórica, pois chegar a um país como os EUA e a uma cidade como Vegas e conseguir fazer uma mudança tão radical na cultura dos festivais, foi muito importante.

– Quais são as novidades deste ano na cidade do rock?

Nós tínhamos tudo preparado para 2020 e já tivemos que alterar duas vezes, por isso posso dizer que esta edição e a própria cidade do rock estão muito mais completas. Este ano está um pouco maior em termos de espaço, há mais áreas divididas como se fossem pequenas zonas de entretenimento. A área do gaming tem mais atrações e a área dos Chefs Garden é uma área enorme. A grande novidade é a “Rock Your Street”, uma rua com mensagens alusivas ao momento em que vivemos. Depois, além dos palcos temos toda uma cidade de entretenimento. (…)

Uma entrevista para ler na íntegra na edição impressa de 27 de maio.

Ana Isabel Felício/José António

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