No âmbito do INOVC+, um programa estratégico especial de valorização do conhecimento científico e tecnológico, o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) inaugurou, na terça feira, um espaço de criatividade e inovação, “uma sala de criatividade que também servirá para meditação, para construção do nosso mundo, sendo, depois, necessário interagir”, segundo as palavras do vice presidente do IPT, Nuno Madeira. Além deste espaço que, segundo Nuno Madeira, “foi preciso criatividade para o arranjar”, o vice presidente destacou outros espaços, tais como o Laboratório de Investigação e a Casa de Pessoal do IPT, uma sala de convívio, que tem feito algo pela instituição com a promoção de muitas atividades. Nuno Madeira referiu-se ainda à escolha das cores desta sala criativa, nomeadamente, o laranja que simboliza a perseverança e impulsiona a criatividade; e o azul que simboliza a calma e a confiança, esta será, assim, segundo o mesmo, “uma sala de trabalho, onde todos estarão em co-criação”.
Seguiu-se a intervenção do professor Luís Santos que explicou, de forma detalhada, este projeto, referindo que “mais do que um campus criativo, nós queremos uma região criativa”. Avançou ainda o professor que esta sala criativa surgiu no âmbito do Programa INOVC+, um programa que nasceu em 2012 e que, desde essa data, deu “um passo gigantesco” em termos de inovação. De momento há três Universidades (Beira Interior/Aveiro/Coimbra) a participar com todos os Politécnicos da região centro, trabalho enquadrado na RIS 3 Centro e financiado pelo FEDER. O objetivo é criar um projeto piloto no âmbito da inovação juntando empresas, destacando-se aquilo que de melhor se faz na região em termos de inovação, quer da parte das Universidades/Politécnicos, quer da parte das empresas, atraindo ainda os agentes locais e regionais, como as câmaras, para trabalharem nestes projetos de co-criação. Segundo Luís Santos, “esta sala criativa é o primeiro passo até atingir os objetivos do INOVC+, ou seja, obter conhecimento e trazer às empresas aquilo que é o conhecimento das Universidades e não só, é importante também trazer às Universidades as empresas”, salientou.
Notícia completa na edição impressa de 13 de maio.