Foi aprovada, na reunião do executivo, na segunda feira, a prestação de contas da Câmara de Tomar, registando-se uma receita na ordem dos 31 milhões de euros, ficando a despesa perto dos 29 milhões. O saldo de gerência é de 6,1 milhões de euros e o resultado líquido do exercício cifra-se em 847 mil euros.
O documento foi aprovado, sendo que o PSD votou contra, tendo Lurdes Ferromau Fernandes, acusando a gestão do PS de “anémica, com um alheamento completo face à decadência do concelho”.
A vereadora do PSD lamentou ainda que o PS decida unilateralmente, “desvalorizando os esforços de alguns e premiando sempre os mesmos”, considerando que “este executivo recorre à vitimização alegando dificuldades de negociação com o governo central. Se este executivo não consegue dialogar com o seu próprio governo que o assuma”, disse.
Por sua vez, o vereador Luís Francisco (PSD) questionou acerca do aumento da despesa corrente e na despesa de capital, questionado o que justifica este aumento constante de despesa, quando “a população do concelho está a decrescer”.
Na resposta, Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, referiu que a prestação de contas reflete as opções tomadas no âmbito dos programas eleitorais. Quanto às dificuldades de negociação com o governo, disse Anabela Freitas que “não temos de estar de braços abertos para receber tudo o que o governo quer, independentemente da cor partidária”.