O Centro de Integração e Reabilitação de Tomar terá que devolver cerca de 130 mil euros referentes ao Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE), no âmbito da formação que presta.
A revelação foi feita ao Jornal/Rádio “Cidade de Tomar” por Célia Bonet, presidente da instituição desde janeiro de 2021, no âmbito de uma entrevista a propósito do 46.º aniversário do CIRE, assinalado no passado dia 10 de fevereiro.
Nesta entrevista, entre outros assuntos que poderá ler na nossa edição impressa de 18 de fevereiro, Célia Bonet diz que a situação pode ficar pior, pois “ainda falta fechar os anos de 2019, 2020 e 2021, que não será menos com certeza”.
Segundo a mesma explicou, “este pedido de devolução refere-se a dinheiro que veio bem, porque no fundo o programa cobre os custos que temos com a formação, só que há despesas mal feitas, ilegíveis, concursos públicos mal feitos e, no acerto de contas que é feito, temos de devolver essa quantia, em relação só a 2018”.
Para já, o CIRE contratou uma advogada especialista em contratação pública, mas este será um custo que o CIRE vai ter de assumir, no entanto, a instituição “vai imputar as devidas responsabilidades às pessoas que nos levaram a esta situação nas entidades próprias”, assegura Célia Bonet.
Uma entrevista a não perder na nossa edição impressa de sexta feira, dia 18 de fevereiro.