Jogos Olímpicos de Pequim estimulam união da Humanidade

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“Só juntos podemos ir mais depressa, apontar mais alto e tornarmo-nos mais fortes”. Este o apelo dirigido pelo Presidente do COI, Thomas Bach, aos atletas que participam nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que começaram na passada sexta feira.

Trata-se dos primeiros Jogos realizados depois da palavra “União” ter sido acrescentada ao lema olímpico. Neles participam cerca de três mil atletas de cerca de noventa países, batendo recordes em número de modalidades e de medalhas em disputa.

Como referem os organizadores, os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim continuarão a iluminar a glória e os sonhos de um século de Jogos Olímpicos, reunindo o mundo num espírito de paz, amizade e fraternidade.

Pequim tornou-se a primeira cidade do Mundo a albergar duas Olimpíadas: as de Verão, em 2008, e agora as de Inverno. Os Jogos deste ano coincidiram com o Ano Novo chinês, o festival mais importante que simboliza a união do povo. Por isso, muitos atletas e técnicos estrangeiros puderam testemunhar a tradição chinesa do Festival da Primavera e compreender melhor a sua importância como momento da reunião familiar e da unidade nacional, aproximando pessoas de diferentes regiões, culturas, nacionalidades e cores, trazendo unidade, paz e esperança para o Mundo.

Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim estão a decorrer numa altura em que o mundo não está em paz, pois a Covid-19 continua a alastrar, as tensões geopolíticas aumentaram e até os próprios Jogos foram alvo de interferências políticas. Neste contexto, o conceito de “União” defendido pelo movimento olímpico passa a ser ainda mais importante.

“É preferível que as nações do Mundo estejam juntas num grande navio para terem um bom futuro, do que estar cada uma delas isolada no seu pequeno barco” – defende a China, que por isso propôs o lema “Juntos para o Futuro” para estes Jogos Olímpicos de Pequim, respondendo também à missão e ao compromisso do Movimento Olímpico de unir toda a Humanidade.

A realização destes Jogos Olímpicos na data prevista, apesar do impacto da pandemia, demonstra também a preocupação da China em promover a união mundial.

Mais de 30 destacados dirigentes políticos internacionais participaram na cerimónia de abertura destes Jogos, entre as quais o Secretário-Geral da ONU, António Guterres. Pela primeira vez, a ONU lançou uma emissão de selos alusiva a estes Jogos Olímpicos.

“Quero partilhar com os meus amigos chineses a alegria da realização destes Jogos Olímpicos, um grande evento desportivo global” – afirmou o Presidente russo Vladimir Putin em entrevista que concedeu ao Director-Geral da Rádio e Televisão Central da China (CCTV). Nela o líder russo sublinhou que o desporto é um fenómeno único na civilização humana e que acolher um grande evento desportivo aproximará as pessoas e aprofundará o seu conhecimento mútuo.

Espera-se que os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim reforcem o espírito de solidariedade e tragam vitalidade ao mundo que sofre os efeitos da pandemia. Uma esperança também referida por António Guterres, que manifestou o desejo de que os Jogos sejam catalisador para a paz mundial.

Quando a chama olímpica subiu ao céu na noite de Pequim, e desportistas de todo o mundo se uniram sob a bandeira dos Cinco Anéis e o lema “mais rápido, mais alto, mais forte e juntos”, o mundo terá sentido ainda mais profundamente que é preciso união para partilha de um destino comum.

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