A China afirma não querer dominar o Mundo

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O Partido Comunista da China (PCCh) assume que “é um partido com grandes ambições, mas entre elas não está dominar o mundo, antes pretende contribuir para ele”. Esta uma das afirmações contidas numa declaração do PC chinês divulgada recentemente. Não se trata apenas de um slogan, refere, mas também a definição da trajetória de luta e de ação prática do maior partido político do mundo, com cem anos de História.

O PCCh recorda que nasceu da resistência à invasão estrangeira, e que é precisamente devido à sua experiência de guerra que preza a paz, se opõe resolutamente à política de poder, desejando conduzir o seu povo num caminho de desenvolvimento pacífico, forte mas não hegemónico. “Só quando o mundo está bem, pode a China estar bem; só quando a China está bem, pode o mundo estar melhor” – esta é a visão de mundo transmitida pelo PCCh.

O PCCh sublinha que tem dado contributos para manter a paz mundial, desde os Cinco Princípios de Coexistência Pacífica que propôs nos anos 50, até apresentar inovadores conceitos, como a construção de uma comunidade de futuro compartilhado pela Humanidade, com o estabelecimento de um novo tipo de relações internacionais.

Aquele partido sublinha que desde a fundação da República Popular da China, em 1949, o país não provocou qualquer guerra ou conflito, nem invadiu qualquer outro país. Atualmente, a China é o segundo maior contribuinte para as operações de manutenção da paz da ONU e o país com o maior número de militares nas forças da ONU. Ao mesmo tempo, a China tem participado ativamente na reforma e construção do sistema de governação global e tem feito esforços incessantes na redução da pobreza global e no combate ao terrorismo.

O PCCh considera esta missão como um contributo para a Humanidade. Como sublinha o documento divulgado, “o PCCh não só espera que o povo chinês tenha uma vida melhor, mas também que os povos de outros países tenham uma vida melhor.”

Afirmando que o facto de o PCCh ter conduzido o maior país em desenvolvimento do mundo à modernização é, por si só, uma contribuição para o desenvolvimento mundial, o documento considera que “esta experiência bem sucedida é uma lição útil para os países que desejam acelerar o seu desenvolvimento, mantendo ao mesmo tempo a sua independência”.

Ao longo da última década, a economia chinesa contribuiu em mais de 30% para o crescimento económico mundial, concluindo a tarefa de erradicação da pobreza absoluta. Também alcançou o objetivo da Agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 de redução da pobreza, 10 anos antes do previsto, contribuindo em mais de 70% para a redução da pobreza global.

Segundo os dirigentes chineses, a programa chinês “Uma faixa, uma rota” criou uma importante plataforma para o desenvolvimento conjunto. De acordo com um estudo do Banco Mundial, esta iniciativa internacional retirará 7,6 milhões de pessoas da pobreza extrema e 32 milhões da pobreza moderada nos países abrangidos, e aumentará o comércio e o rendimento global nos países participantes.

O documento conclui afirmando que o PCCh, “o maior partido no poder no Mundo, não trabalha apenas para a felicidade do povo chinês, mas também luta pelo progresso da Humanidade”.

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